Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Siegle, Cristhina Bonilha Huster [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61690
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Resumo: |
Objetivo: Identificar como crianças brasileiras e suas famílias estão mantendo suas rotinas de atividade física, sedentarismo e outros hábitos durante o período de distanciamento social gerado pela pandemia por COVID-19. Verificar mudanças nos hábitos infantis e familiares antes e durante o período de distanciamento social por COVID-19; Verificar hábitos de sono, tempo gasto em telas, AF, atividade intelectual e brincadeiras de crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se variáveis como sexo da criança, idade, presença de irmãos, pais trabalhando de maneira remota domiciliar e espaço externo afetam o nível de AF das crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se o hábito de realizar AF previamente ao momento de distanciamento social por COVID-19 influencia as rotinas infantis brasileiras durante este período. Métodos: Estudo descritivo cross-seccional, realizado com questionário online com o LimeSurvey e disseminado por 4 meses durante o distanciamento social. Questionário conteve questões sobre composição familiar, características da casa, rotinas das crianças e domésticas, incluindo hábitos como dormir, AF, atividade intelectual, brincar com e sem AF e tempo gasto em telas. Participaram 1179 crianças, distribuídas em quatro grupos (0 a 2 anos, 3 a 5 anos, 6 a 9anos, 10 a 12 anos) e identificadas em termos de idade, sexo e realização de AF prévia ao período da pandemia. Análises com ANOVA foram realizadas para investigar como diferentes atividades foram organizadas e se houve diferença em relação à idade, sexo e a prática prévia de AF programada. Das atividades infantis realizadas, a porcentagem de AF (%AF) foi criada em relação ao período do dia e análise de variância foi realizada para investigar os efeitos das variáveis na %AF, além de análise de regressão. Resultados: Houve diminuição na AF, aumento no uso de telas e atividades familiares. Atividade intelectual aumentou com a idade e foi maior em meninas. Crianças menores dormiram mais durante o distanciamento social do que as mais velhas. Tempo de brincar em telas aumentou com a idade e mais entre os meninos. Houve maior tempo sedentário geral com o aumento da idade e menor tempo de AF geral com o aumento da idade. A %AF diminuiu com o aumento da idade e cresceu com a disponibilidade de espaço externo na casa, sendo estes preditores da %AF. A prática prévia de atividade física programada não gerou diferença nos resultados encontrados entre os grupos nos hábitos analisados. Conclusão: Durante o distanciamento social no Brasil, houve diminuição da AF infantil. O tamanho do espaço externo e idade influenciaram no nível de AF. O distanciamento social impactou similarmente crianças que realizavam AF prévia ou não. |