Adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1: os desafios do autocuidado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Moreira, Joselma Silva [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71663
Resumo: Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, o Diabetes Mellitus destaca-se como relevante problema de saúde pública. Especificamente, o diabetes mellitus tipo 1 (DM1), que acomete principalmente crianças e adolescentes, representa um desafio para as equipes de saúde, considerando a faixa etária e todo o impacto diagnóstico - clínico, social e psicológico. Os adolescentes com DM1, em particular, trazem desafios ainda maiores para um resultado terapêutico mais equilibrado nessa fase da vida. As alterações fisiológicas, psicológicas e sociais afetam diretamente o controle glicêmico, e a resistência às medidas de autocuidado aumentam os riscos de complicações a médio e longo prazo. O estudo teve por objetivo compreender os desafios do autocuidado de adolescentes com DM1 e como os serviços da rede municipal de saúde de São José dos Campos/SP se organizam para prestar-lhes atenção integral. Foi realizado um estudo teórico, por meio de revisão narrativa da literatura e análise de documentos oficiais do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes, bem como os materiais norteadores das ações do município cenário da pesquisa. Os principais resultados encontrados mostram que nos documentos oficiais consultados e analisados, observamos a tônica das questões sóciodemográficas, das vulnerabilidades e riscos que são em si determinantes também da saúde destes adolescentes. As dimensões e limitações dos cenários epidemiológicos interferem diretamente na tomada de decisão. Em estudos com os adolescentes, estes relatam sua percepção a respeito dos serviços e profissionais de saúde e que isso define o vínculo e a adesão aos projetos terapêuticos propostos. O estudo fundamentou a elaboração de dois produtos educacionais que poderão ser utilizados como ferramenta de educação em saúde. Os produtos elaborados são um podcast e a linha de cuidado com fluxo que possa oferecer um cuidado integral e estimule o autocuidado emancipatório.