Miniestação meteorológica como ferramenta didática: as aprendizagens sobre climatologia dos alunos do ensino fundamental II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brito, Rosangela Aparecida Oliveira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/70937
Resumo: Na busca de um aprendizado significativo que saia dos moldes comuns de ensino, onde na maioria das vezes os alunos são meros receptores de conteúdo e o professor apenas narrador, é de suma importância encontrar alternativas para mudar essa situação. Dentre os principais problemas, nos deparamos com conceitos básicos que deveriam ser assimilados em sua totalidade, mas por falta de um aprendizado que os estimule, isto não acontece, deixando lacunas que os alunos levarão para as demais séries. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi planejar, aplicar e avaliar uma proposta de intervenção didática com o uso de uma miniestação meteorológica após a caracterização dos conhecimentos prévios dos alunos e suas percepções sobre temas relacionados à Climatologia. A pesquisa foi realizada em uma escola pública, com duas salas do 9º ano do ensino fundamental II, totalizando 74 alunos. E a pergunta que buscamos responder é “em que medida o uso de uma miniestação meteorológica em um percurso didático pode contribuir com o ensino-aprendizagem de Climatologia Escolar?”. No que se refere a sua construção, a miniestação foi equipada com aparelhos básicos de monitoramento como: barômetro, higrômetro, pluviômetro, galo dos ventos e termômetros de máxima e mínima. Durante a pesquisa foram realizadas atividades pedagógicas para avaliar o aprendizado dos alunos, e atividades para analisar os dados coletados, em seguida apresentados à comunidade escolar. Trata-se de uma pesquisa-ação, que segundo Tripp (2005) “é uma forma de investigação-ação que utiliza técnicas de pesquisa consagradas para informar à ação que se decide tomar para melhorar a prática”. Os dados coletados consistiram em observações, questionários, anotações em diário, atividades avaliativas, entrevistas, seminários e rodas de conversa, e foram analisados utilizando a Análise de Conteúdo (AC) de Bardin (1977). As categorias a priori foram: Conhecimentos prévios, O meio ambiente e a relação homem e natureza e A Climatologia como objeto de estudo. Os resultados evidenciaram que um percurso didático que utiliza aulas teóricas e práticas, desperta a curiosidade e a vontade de aprender dos alunos, e propicia um ambiente de construção de conhecimentos que estimula a investigação científica, valoriza as singularidades dos indivíduos, suas vivências e suas contribuições no coletivo.