Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Correia, Andreza Veruska Lira |
Orientador(a): |
Castro, Jurema Freire Lisboa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13073
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Resumo: |
A mucosite oral (MO) é um efeito colateral frequente decorrente do tratamento antineoplásico, sendo descrita como uma alteração aguda caracterizada por lesões ulcerativas, com presença de um infiltrado inflamatório crônico persistente, eritema e dor. Avaliar a presença do vírus herpes simples (HSV-1/2) em portadores de carcinoma espinocelular na região de cabeça e pescoço (CEC) e a sua influência no agravamento da mucosite oral após tratamento radioterápico ou radio/quimioterápico. Em um estudo de coorte prospectivo foram avaliados 91 pacientes portadores de CEC de cabeça e pescoço, atendidos no Centro de Radioterapia de Pernambuco (CERAPE) do Hospital de Câncer de Pernambuco, no período de abril de 2010 a setembro de 2012. Foi determinado o status sorológico para IgG anti-HSV1/2 antes do tratamento (TI) e para IgM anti-HSV-1/2 antes (TI) e no 30° dia a partir do início do tratamento (TF), utilizando o ensaio imunoenzimático (ELISA) e os resultados correlacionados à intensidade da MO. A amostra foi composta 69 (75,8%) pacientes do gênero masculino e 22 (24,2%) do gênero feminino, com idades variando entre 22 e 86 anos (média de 59,81 ± 13,38 anos). Quarenta e três pacientes (47,3%) foram tratados com radioterapia e 48 pacientes (52,7%) com radio/quimioterapia. A soroprevalência para o IgG anti-HSV-1/2 foi de 97,8% (89/91). A IgM anti-HSV-1/2 (TI) foi positiva em 18,7% (17/91) e IgM anti-HSV-1/2 (TF) em 20,9% (19/91). Todos os pacientes desenvolveram algum grau de mucosite oral, entretanto não houve correlação estatisticamente significante entre a positividade para IgM anti-HSV-1/2 e o grau de severidade da MO, independentemente do tipo de tratamento ao qual o paciente foi submetido. A soroprevalência do IgG anti-HSV-1/2 foi elevada na população estudada entretanto. A reativação viral, evidenciada pela presença de IgM anti-HSV-1/2, não foi associada à severidade da mucosite oral em pacientes portadores de CEC de cabeça e pescoço submetidos a tratamento antineoplásico. |