Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Taglieri, Eloy [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59020
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Resumo: |
Introdução: A pancreatite aguda é evento adverso comum após a papilectomia endoscópica. A colocação de prótese plástica pancreática parece prevenir a ocorrência da pancreatite aguda. Avaliamos os fatores associados à ocorrência da pancreatite em pacientes com tumores da papila duodenal maior submetidos à papilectomia endoscópica com intenção curativa. Métodos: Análise retrospectiva de base de dados, incluindo pacientes com tumores da papila duodenal, que foram submetidos ao papilectomia endoscópica de janeiro de 2008 a novembro de 2016 em dois centros terciários. Parâmetros clínicos, laboratoriais, ultrassom endoscópico e colocação da prótese plástica pancreática para prevenção foram avaliados. Resultados: Setenta e dois pacientes foram submetidos à papilectomia endoscópica (37 homens), com média de idade de 60,3 anos (31 a 88). O diâmetro médio do ducto pancreático principal foi de 0,44 (0,18 a 1,8) cm. O tamanho médio do tumor foi de 1,8 (0,5 a 9,6) cm. Os tumores foram estadiados como uT1N0, uT2N0 e uT1N1 em 87,5%, 11,1% e 1,4%, respectivamente. Trinta e oito eventos adversos ocorreram em 33 (45,8%) pacientes, sem mortalidade. A pancreatite ocorreu em 23,6% dos casos. A bilirrubina total, direta e indireta, o tamanho do tumor, o diâmetro do ducto pancreático principal e a colocação da prótese pancreática plástica preventiva tiveram razão de chances (RC) de 0,82, 0,78, 0,43, 0,13, 3,072e-04 e 6,43, respectivamente, para a ocorrência de pancreatite. A análise multivariada (implantação da prótese plástica pancreática x diâmetro do ducto pancreático principal) mostrou risco de chance de 5,12 (IC 95%, 1,51-18,72; p = 0,01) e 0,000491 (IC 95%, 2,69e -07 - 0,189; p = 0,026) para a ocorrência de pancreatite. Conclusões: Pacientes ictéricos, com tumores grandes e dilatação do ducto pancreático, parecem apresentar menor tendência a ocorrência de pancreatite. A inserção de prótese plástica no pâncreas parece ser desnecessária na maioria dos casos, podendo estar associada a maior risco de pancreatite. |