A influência da mídia social instagram na adesão e escolha de práticas corporais de mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Caetano, Thalita [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65864
Resumo: O presente estudo tem como objetivo compreender a influência da mídia social Instagram para a adesão e escolha de práticas corporais de mulheres. Trata- se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 45 mulheres, entre 18 e 55 anos, que utilizam a rede social Instagram. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado o modelo de entrevista semiestruturada, as quais foram realizadas por mídia on-line e, posteriormente, gravadas e transcritas para um arquivo eletrônico. A análise de dados se deu por categorias não-apriorísticas. Os resultados obtidos demonstram que parte das voluntárias consomem conteúdos no Instagram sobre práticas corporais e sobre esse consumo conseguimos perceber preferências distintas. Também pode se perceber que o conteúdo do Instagram despertou o interesse em experimentar e aderir novas modalidades, trazendo conhecimento para modalidades, até então não conhecidas ou observadas pelas mesmas. Quando questionadas sobre a influência, a maior parte das entrevistadas confirma terem sido influenciadas pela Rede Social. Outras acreditam que não foram influenciadas pelo Instagram em suas práticas, mas dizem que seu consumo tem um efeito de motivação e inspiração para continuar realizando. Como conclusão, a influência confirmada pelo Instagram pode ser um caminho para o incentivo e manutenção das práticas corporais de mulheres, mas sinaliza que necessitamos de mais análises críticas sobre esta influência e os diálogos que estão sendo realizados por este meio, uma vez que as mensagens podem estar tomando caminhos que favorecem o mercado e não a Educação Física.