Avaliação do grau de satisfação e do perfil socioeconômico dos pacientes atendidos em ambulatórios de especialidades da disciplina de gastroenterologia da UNIFESP
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2952166 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48897 |
Resumo: | A importância da qualidade, no quesito prestação de serviços para atender da melhor foram possível às necessidades dos usuários, é imprescindível também na área da saúde. Por meio de leis e manuais de serviços, busca-se levar saúde de qualidade à maioria da população no nosso país. O processo de implantação da qualidade nos ambulatórios, nos hospitais e serviços de saúde incentiva a realização de pesquisas, no sentido de identificar e mensurar a satisfação do paciente frente à consulta médica como um todo, tornando-se parte integrante da avaliação de resultados. Foram objetivos do presente estudo, avaliar o grau de satisfação dos pacientes atendidos nos serviços ambulatoriais coordenados pela Disciplina de Gastroenterologia da UNIFESP; conhecer o perfil socioeconômico desses pacientes e relacionar grau de satisfação às variáveis estudadas. Foram entrevistados 240 pacientes correspondendo a 20% dos pacientes atendidos nos principais ambulatórios da Disciplina de Gastroenterologia, durante 4 semanas, nos dois locais de atendimento ambulatorial. Foi aplicado questionário padronizado para fazer a classificação socioeconômica e avaliar o grau de satisfação dos pacientes entrevistados. Dos pacientes que participaram do estudo 55% eram mulheres e a média de idade foi de 53,7 anos. A maioria (30%) tinha ensino fundamental incompleto, seguido do ensino médio completo (26,7%) e 10,8% tinham curso superior completo. Quando ao perfil socioeconômico, 86,8% foram classificados como classes B2, C1 e C2 com renda familiar estimada em torno de 1 a 3 salários mínimos. Quanto à qualidade do atendimento 87% o classificaram como ótimo e bom e 92% declararam estar satisfeitos com o atendimento. Em relação ao espaço físico, conforto e bem estar das salas de espera, salas de atendimento e sanitários, 59% classificaram como ótimo e bom. Apesar de estarem satisfeitos com o atendimento, 55% dos entrevistados se dizem insatisfeitos em relação ao tempo de espera para atendimento. Mais de 75% dos pacientes entrevistados desconhecem os mecanismos de comunicação no caso de queixas ou sugestões. Não verificamos diferenças significativas em relação à idade, ao grau de instrução, renda familiar quando analisamos separadamente cada ambulatório de especialidade e também não encontramos diferença em relação à satisfação quando separamos por ambulatórios de especialidades. Encontramos diferenças entre os graus de satisfação quanto ao grau de instrução e a presença de alunos de graduação no atendimento. O estudo permitiu concluir que a maioria dos pacientes está satisfeita com o atendimento recebido; a maior parte dos pacientes concentra-se nas classes B2, C1 e C2; O grau de instrução mais elevado e a presença de alunos de graduação nos ambulatórios estão associados a menor satisfação no atendimento. Identificamos também oportunidades de melhorias, principalmente em relação ao espaço físico, higiene e limpeza, organização na logística de atendimento, marcação de exames endoscópicos e encaminhamento de sugestões e reclamações. |