Do pornográfico ao artístico: a constituição do ethos discursivo feminino em letras de funk escritas por mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fonseca, Deivide da Silva [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67306
Resumo: A presente pesquisa busca analisar a constituição do ethos discursivo em letras de música do gênero de discurso funk escrita por mulher. Elegeu-se como objetivos específicos analisar o discurso pornográfico em letras de funk escritas por mulheres, verificar em que medida esse discurso pornográfico presente em letra de funk corrobora para a construção do ethos discursivo do enunciador e refletir a presença dos elementos linguístico-discursivos que remetem à ideia de erotização e/ou obscenidade em letras de funk escritas por mulheres. A partir desses objetivos, surgiu o problema de pesquisa: Como é constituído o ethos discursivo feminino, a partir do discurso pornográfico, em letras de funk escritas por mulheres, considerando os aspectos de erotização e obscenidade? Metodologicamente, a pesquisa tem uma abordagem qualitativa de cunho documental, uma vez que analisa 02 (duas) letras de música do gênero de discurso funk escritas por mulheres. A base teórica desta dissertação recai sobre a teoria, sobretudo, de Maingueneau (1997, 2008, 2010, 2011, 2015, 2016, 2018 e 2020) no que diz respeito às questões relativas aos estudos do discurso e suas nuances. Quanto ao funk, como gênero de discurso, pauta-se em Viana (1997) e Nasser (2014). Após o estudo realizado, foi possível constar que é possível (re)pensar nas possibilidades discursivas por meio das quais a mulher se manifesta, o que, via funk, evidencia um caráter libertador da mulher materializado por este gênero de discurso.