A (r)ex(s)istência das mulheres no mundo funk carioca: uma análise das letras de funk feminino das décadas de 2000 e 2010
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17932 |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo descrever e analisar as mudanças ocorridas nas letras de funk cantadas por mulheres nas décadas de 2000 e 2010, de forma a demonstrar como as mulheres inserem a si mesmas no cenário do funk carioca e como elas se relacionam com os debates feministas fomentados nas últimas décadas no Brasil. Conforme a pesquisa de Cazumbá (2017) apresentou, os processos linguísticos de modalização, identificação, ação e relação reafirmaram o machismo nas letras de funk masculinas, principalmente após a entrada das mulheres como cantoras desse gênero musical na década de 2000. É importante, portanto, verificar se as mulheres partilham as mesmas imagens machistas construídas pelos homens em suas letras ou se elas se esquivam desse ideário patriarcal e reinventam-se. O estudo do gênero funk se faz necessário pela grande absorção desse estilo musical pela população brasileira nas últimas décadas. Para alcançar o objetivo geral da pesquisa, houve a análise quantitativa e qualitativa das letras das músicas mais conhecidas das cantoras Mc Tati Quebra Barraco, Mc Deize Tigrona, Gaiola das Popozudas, Anitta, Mc Carol de Niterói e Valesca Popozuda. Cabe ressaltar que todas trabalharam ou trabalham com produtores homens, o que faz com que suas liberdades criativas estejam, paradoxalmente, cerceadas de certa forma. A pesquisa usou, principalmente, a Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau e a noção de ethos de Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau para o estudo linguístico-discursivo. |