Caracterização funcional da membrana amniótica de gestantes com diabetes mellitus gestacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: De Luccia, Thiago Paes de Barros [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62723
Resumo: Objetivo: Avaliar o perfil celular e funcional da membrana amniótica de gestantes com diabetes mellitus gestacional (DMG) e normoglicêmicas, com o intuito de relacionar eventuais alterações de padrão da doença. Casuística e Métodos: Foram selecionadas 20 gestantes com DMG e 38 normoglicêmicas Controles (CTL) submetidas à cesárea eletiva. Foram coletadas amostras de sangue materno (SM) e do cordão umbilical (SF) para dosagem de citocinas, quimiocinas e adipocinas. As membranas amnióticas foram dissecadas, parte deste material foi congelado para estudo de expressão gênica, e o restante foi cultivado para avaliação de mediadores, análise de permeabilidade e análise por imunofluorescência. Resultados: Foram identificadas maiores concentração de IL-10 e leptina em SF do grupo DMG. Não foram observadas correlações entre os mediadores determinados nos diferentes compartimentos. Foram detectados níveis mais elevados de IL-6 em sobrenadante de cultura de membrana (CM) sem estímulo de gestantes com DMG. Na análise por imunofluorescência, observamos que em DMG, a expressão de TNF-A e de IL-17 foi mais intensa antes da cultura, do que nas CTL. As marcações de IL-10 e IL-17 também foram mais intensas na estimulação por LPS em amostras de DMG. A distribuição de TLR4 nas membranas com DMG foi mais heterogênea do que nas de CTL, mas não houve diferença de intensidade de fluorescência entre os grupos. Houve menor expressão de Claudina-4 em DMG antes da cultura. A membrana amniótica das gestantes DMG foi mais permeável à fluoresceína do que as de CTL. Conclusão: A membrana amniótica de gestantes com DMG apresentou perfil discretamente inflamatório e mais permeável comparado as das CTL. Não foi observada correlação entre os níveis de mediadores detectados nos três compartimentos (SM, SF e CM)