Incidência de fraturas vertebrais e status de vitamina D em mulheres brasileiras na pós-menopausa com baixa massa óssea
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4991948 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50753 |
Resumo: | Objetivos: Determinar a incidência de fraturas vertebrais em pacientes na pós-menopausa e os fatores de risco associados e conhecer a concentração sérica de vitamina D em mulheres de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e sua correlação com a latitude. Métodos: Braço brasileiro do estudo Arzoxifene Generations Trial, composto por mulheres na pós-menopausa (60 a 85 anos) com baixa massa óssea. Na primeira parte do estudo foi realizada análise de novas fraturas vertebrais no grupo placebo (n = 974), com seguimento de até cinco anos. As pacientes foram divididas em 2 estratos A e B. O estrato A era composto por pacientes com osteoporose densitométrica ou osteopenia e fratura vertebral presente no basal. Já o estrato B era composto somente por pacientes com osteopenia, sem fratura vertebral no basal O desfecho primário avaliado foi incidência de fraturas vertebrais, detectadas por Raios-X. Para fratura vertebral estimada foram utilizados taxa de incidência e modelo de regressão de Poisson. A segunda parte do estudo incluiu 1.933 pacientes com dosagem de 25 hidroxivitamina D (25OHD) no basal. Média e desvio padrão foram calculados para cada cidade e a técnica de Pearson para avaliar regressão linear entre 25OHD e latitude. Resultados: Taxa de incidência calculada de fraturas vertebrais foi de 7,7 (IC 95% de 5,4 a 10,9) por 1.000 pessoas-ano, com aumento em função da idade. Variáveis correlacionadas com novas fraturas foram idade (p=0,034), T-score da coluna lombar (p=0,001) e estrato A (grupo com osteoporose ou osteopenia com fratura vertebral prevalente), p=0,001 e fraturas prévias não vertebrais após a menopausa (p=0,019). Para cada diminuição de um desvio padrão no T-score,houve aumento de 46% no risco de fraturas (RR=1,46 (IC95% 1,22 a 1,62). A insuficiência da vitamina D (<50 nmol/L ou <20 ng/mL) foi comum (17%) e aumentou em função da latitude, atingindo 24,5% em Porto Alegre. Houve alta correlação entre a média da concentração de 25OHD em cada cidade e latitude (r=−0,88, p=0,02). Para cada grau de latitude em direção ao Sul, houve queda de 0,28 ng/mL na concentração sérica média de 25OHD. Conclusões: A taxa de incidência de fraturas vertebrais foi de 7,7 por 1.000 pessoas-ano, sendo que o T-score da coluna lombar foi o mais importante preditor. Alta prevalência de insuficiência de vitamina D em mulheres brasileiras na pós-menopausa com baixa massa óssea e esse percentual aumentou em função da latitude. |