Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Alves, Débora Schettini da Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19447
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo investigar as concepções de profissionais de Enfermagem sobre educação continuada e permanente, bem como suas demadnas de formação. A investigação foi conduzida em um hospital privado, com profissionais no momento do treinamento admissional, atuantes em cenários de trabalho hospitalar em uma instituição localizada na cidade de São Paulo. Participaram dois grupos: 8 enfermeiros formadores (profissionais que atuam na capacitação de funcionários recém admitidos) e 28 enfermeiros em formação (profissionais admitidos no cenário de junho/2007 ao período final de coleta). Para seu desenvolvimento foi aplicado: questionário para o primeiro grupo e entrevistas individuais semi-estruturadas para o segundo grupo de sujeitos. O perfil dos formadores: sexo feminino, idade entre 29 à 35 anos, nível superior com especialização completa, tempo de formação e de exercício profissional no cenário em estudo de 11 à 15 anos, sendo que, de 1 à 3 anos nesta localidade, atuam na área de ensino. Entretanto os Enfermeiros em formação foram caracterizados também do gênero feminino; 20 à 30 anos; graduação em enfermagem; tempo de exercício profissional inferior à dois anos e tempo de atuação na instituição como Enfermeiro, maior que 1 ano e 1 mês. Para o tratamento dos dados, optou-se pela sistematização quantitativa para à caracterização dos sujeitos e os demais, análise qualitativa. A pesquisa revelou que na dimensão das concepções da Educação continuada, os formadores sinalizam conceitos a favor da educação em saúde. Em contra partida, o enfermeiro em formação, engloba em seu discurso alguns aspectos do ensino informativo. No tocante da Educação Permanente, os Enfermeiros formadores, em sua maioria, não reconhecem a diferenciação do processo educativo que norteiam a Educação Continuada e a Educação Permanente, tendo-as como sinônimo. Os referidos enfermeiros não esboçam clareza e nitidez do conceito. Entre as barreiras foram mencionados a indisponibilidade à aprendizagem; tempo e falta de parceria com a liderança. Os formadores expressaram necessidades de se trabalhar conteúdos que englobem os aspectos organizacionais, comportamentais e as competências profissionais. Os enfermeiros em formação, por sua vez, expressaram carência de aprendizado em relação aos protocolos institucionais e procedimentos específicos de enfermagem. Na dimensão das possibilidades de Educação permanente no treinamento admissional, a parceira entre a liderança, enfermeiro formador e recém admitido. Ainda nessa perspectiva, julgam conveniente a aproximação do cenário de prática, afim de identificar as necessidades e individualizar as ações educativas para cada profissional. Esta pesquisa abre novas indagações e possibilidades de ações e estratégias educativas do processo de trabalho em cenários hospitalares, vinculados ao treinamento admissional. Projeta-se ações em direção à uma abordagem crítica, reflexiva, construtivista e centrada no processo de trabalho, visando possibilitar movimentos dinâmicos na produção do saber e a favor da educação permanente |