Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Bruno Ferreira da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/65273
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Resumo: |
A teoria econômica relacionada aos Monopólios Naturais e seus possíveis impactos aos consumidores evoluiu de maneira significativa ao longo das últimas décadas, especialmente, a Teoria da Regulação se consolidou como uma das soluções mais recomendadas para esse tipo de estrutura de mercado. Dentro dessa solução, a regulação por incentivos se consagrou como um grande avanço teórico na discussão. Em paralelo à esses aprimoramentos, no campo prático foi possível observar a estruturação do setor elétrico brasileiro, com diversas alterações institucionais até o estabelecimento do modelo implementado em 2004 e vigente até hoje. Este trabalho encontra seu objeto de estudo exatamente nesse paralelo entre a evolução teórica da regulação e a estruturação prática do setor elétrico no Brasil. Assim, o objetivo da presente pesquisa é avaliar como a regulação por incentivos é aplicada à este setor, diagnosticando e classificando os principais mecanismos de regulação utilizados pela agência reguladora, a ANEEL, e seus respectivos resultados. Para tal, o estudo delimita seus esforços no segmento de distribuição de energia elétrica, segmento com maior nível de regulação por conta do monopólio natural, e além disso, delimita sua aplicação à dimensão tarifária desse segmento, já que a modicidade tarifária é uma meta da agência reguladora e impacta todos os consumidores desse mercado. A abordagem escolhida para a análise tem pilar qualitativo, realizando um levantamento de dados primários da regulamentação setorial e de seus resultados ao longo dos ciclos tarifários das distribuidoras de energia. Dentre os resultados e conclusões deste trabalho destaca-se que boa parte dos mecanismos regulatórios previstos nas tarifas de distribuição têm de fato alcançado os objetivos traçados pela agência reguladora, de qualquer maneira, a existência de custos não gerenciáveis pelas distribuidoras pode fazer com que esses mecanismos de incentivo não sejam suficientes para conter aumentos tarifários na prática. |