Efeitos do programa de reabilitação pulmonar domiciliar em pacientes com DPOC - adaptação à vida real do paciente
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=762975 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48845 |
Resumo: | Introdução: Reabilitação pulmonar é parte obrigatória do tratamento integral dos pacientes com DPOC. No entanto, não há centros de reabilitação pulmonar em número suficiente para que todos os pacientes com DPOC que tenham necessidade de reabilitação possam realizá-la. A realização de exercícios em um programa de reabilitação pulmonar domiciliar com supervisão parcial poderia abranger um maior número de pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto de um programa de reabilitação domiciliar (PRPD) na qualidade de vida e na capacidade de exercício em comparação com grupo controle, sob supervisão parcial, em pacientes com DPOC. Métodos: Estudo prospectivo e randomizado com a participação de 50 pacientes com DPOC, sendo 29 pacientes incluídos no PRPD (VEF1: 62,4 + 10,7%; 62,4 + 10,7anos) e 15 pacientes controles (VEF1: 54+ 26,2%; 65,3 ± 8 anos). Todos os pacientes foram avaliados pré e pós-intervenção: TC6M, SGRQ, SF-36, teste de endurance na esteira com 80% da carga máxima alcançada em teste máximo, espirometria e HDAS. O programa de reabilitação domiciliar com 24 sessões, com 3 a 5 sessões semanais, incluiu: subir escada por 15 minutos, andar por 30 minutos, e exercícios com membros superiores com uma lata de óleo (1 kg) com a técnica de movimentos em diagonal por 15 minutos. Semanalmente: um telefonema foi feito para estimular e verificar a aderência: O grupo controle recebeu tratamento usual, sem orientação sobre exercício ou telefonema. Resultados: Pacientes no PRPD caminharam no TC6M 65 metros a mais no pós-reabilitação (485m para 550m) (p<0,05) enquanto que os controles caminharam 6m a mais (456m para 462m) (NS). Encontramos no teste de endurance pós-experimento aumento no grupo reabilitação na distância caminhada (controle= 31,2m ± 419,7, pós-PRPD= 316,6m ± 81,8 (p<0,05) e no tempo (controle= 82,8seg ± 479,1 e pós-PRPD= 347,6seg ±87,4) (p<0,05). Os pacientes do PRPD apresentaram melhora significativa na qualidade de vida em relação ao basal (Escore total do GGRQ no controle aumentou 2,2 unidades e no PRPD reduziu 6,7 unidades). Não foi observada diferença no HADS e SF-36 após o programa em ambos os grupos. Conclusão: Concluímos que um programa de reabilitação pulmonar no domicílio, simples, de baixo custo e adaptado à vida real em pacientes com DPOC é um instrumento útil e que melhora a qualidade de vida e capacidade de exercício dos pacientes. Este programa permite que um número maior de pacientes com DPOC possam se beneficiar de exercícios programados realizados em sua própria casa. Seria interessante que um estudo com programa semelhante com supervisão parcial avaliasse a aderência com espaço maior de tempo. |