A integração escola-serviço-comunidade no processo de formação médica, a partir da ótica dos docentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araújo, Jucineide Vieira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24320
Resumo: As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Medicina (2001) estabelecem a necessidade de inserir o aluno precocemente em atividades práticas relevantes para a sua futura vida profissional, mobilizando as escolas médicas brasileiras a repensar e reformular seus projetos políticos pedagógicos. A aproximação gradual à comunidade e aos serviços representa uma estratégia fundamental para a reversão da estrutura tradicional de ensino, exigindo compromisso da instituição formadora com o Sistema Único de Saúde e as questões socioculturais das comunidades. O objetivo desta pesquisa é investigar a integração ensino-serviço na graduação médica, na perspectiva dos docentes do Curso de Medicina da UFRR, no exercício de uma prática generalista da profissão. A metodologia de estudo compreende uma pesquisa bibliográfica sobre o ensino médico no Brasil, as metodologias inovadoras, as políticas públicas para o ensino superior de graduação em saúde e a relação entre universidade e serviços de saúde e uma análise documental, tendo como principais materiais o Projeto Político Pedagógico da UFRR e programas das disciplinas e atividades que contemplam a inserção do aluno em cenários da prática médica. A produção científica inicialmente analisada e os dados do Curso de Medicina da UFRR sinalizam os desafios de: integrar os saberes significativos da formação do médico; promover uma real integração entre formação e os serviços de saúde, superando a mera utilização formal dos espaços comunitários; favorecer ao aluno a vivência e aprendizagem em situações variadas de vida, da organização da prática profissional e do trabalho em equipe multiprofissional; oferecer ao aluno uma visão interdisciplinar do cuidado à saúde; e formar pedagogicamente os agentes envolvidos nos diferentes processos da formação. Assim, a inserção do aluno em cenários de atenção à saúde deve ser feita na perspectiva de um construtor da qualidade do ato médico, educando e educador, ouvinte e falante, questionador e propositor.