Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
BRESSANE JUNIOR, JOSE RONALDO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/62027
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Resumo: |
Esta dissertação discute uma comunidade de escritores, elencando três brasileiros, Maura Lopes Cançado, José Agrippino de Paula e Rodrigo de Souza Leão, cujos comportamentos foram associados a psicopatologias. Autores que atraíram seus sofrimentos mentais para a criação e a repercussão da própria obra, transformando em material de trabalho transtornos, distúrbios e afecções psíquicas. Esta pesquisa cruza, portanto, questões literárias, psicanalíticas, psiquiátricas, e, claro, biográficas. Pesquisou-se o enlace entre a obra e a sua repercussão na intimidade do autor em seus embates com a sociedade e a cultura, as aproximações entre arte e sofrimento psíquico, e a retroalimentação da solidão da escrita e da solidão de internações ou autoexílios. Ao trazer no mesmo corpo desta pesquisa obras e vidas de autores tão dessemelhantes (embora tenham várias coincidências), procurou-se estabelecer uma comunidade literária, baseando-se tanto em discursos e técnicas textuais quanto em leituras extratextuais. Tais tópicos se cristalizam na pergunta que norteou esta dissertação: poderia o “desvio de conduta” social se refletir em uma prática artística inovadora? |