Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Daniel Magno Peixoto [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/72714
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Resumo: |
A presente pesquisa possui como objetivo a análise da formação e da atuação do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco a partir de dois grupos, a saber, a Frente Nacional do Trabalho e o Grupo de Osasco. Com vistas ao desenvolvimento deste trabalho, as fontes documentais oriundas dos diversos órgãos de segurança e os materiais provenientes do Sindicato serão os elementos balizadores da pesquisa. O recorte temporal iniciar-se-á no ano de 1958, em meio ao movimento autonomista de Osasco até o ano de 1968, quando eclodem as greves nas fábricas de Osasco. A Frente Nacional do Trabalho era composta por membros ligados à Juventude Operária Católica que se reuniam em uma rua atrás da fábrica da Cobrasma. Com o passar do tempo, vários trabalhadores de tal fábrica se encontravam nesse local, o que culminou com a formação da Comissão de Fábrica da Cobrasma, também conhecida como Comissão dos Dez. Por outro lado, o Grupo de Osasco era formado por estudantes-operários, isto é, operários durante o dia e estudantes durante à noite. Nas proximidades da greve de 1968, o Grupo de Osasco tornou-se o principal grupo de esquerda em Osasco, com representação na Câmara Municipal e com forte influência na criação de comissões de fábrica. Após a greve de 1968, vários membros do Grupo de Osasco enveredaram para a clandestinidade e integraram as fileiras da luta armada, enquanto os participantes da Frente Nacional do Trabalho estabeleceram lutas a partir das bases, num contexto de “não-violência”. |