Eficácia e segurança conversão eletiva de sotrastaurina para tacrolimo ou micofenolato sódico em receptores de transplante renal estáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Hannun, Pedro Guilherme Coelho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2767836
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48609
Resumo: Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia e segurança das diferentes estratégias de conversão imunossupressora em receptores de transplante renal estáveis após a interrupção prematura do programa de desenvolvimento da sotrastaurina. Métodos: Este foi um estudo prospectivo que incluiu 38 receptores de transplante renal estáveis. Grupo TAC (STN?MPS) consistiu em nove receptores de transplante renal que recebiam tacrolimo, sotrastaurina e prednisona e que foram convertidos de sotrastaurina para micofenolato sódico. Grupo EVR (STN?TAC) consistiu em vinte nove receptores de transplante renal que recebiam everolimo, sotrastaurina e prednisona que foram convertidos de sotrastaurina para tacrolimo. Resultados: A proporção de receptores de transplante renal com DSA foi menor no grupo TAC (STN?MPS) [11%] em relação ao grupo EVR (STN?TAC) [31%], antes da conversão. No grupo TAC (STN?MPS), as concentrações de TAC corrigidas pela dose diminuíram durante a primeira semana. Dois receptores de transplante renal apresentaram seu primeiro episódio de rejeição aguda. A conversão para micofenolato de sódio foi associada à baixa tolerabilidade, a maior incidência de eventos adversos e também à ocorrência dos episódios de rejeição aguda tardia. No grupo EVR (STN?TAC), as concentrações de EVR corrigidas pela dose também diminuíram durante a primeira semana. Apesar de a introdução do tacrolimo ter sido associada a um episódio de rejeição aguda esteroide-resistente e a uma redução na taxa de filtração glomerular ao final de 12 meses, a conversão proporcionou uma diminuição da proporção de receptores com DSA. Conclusão: A interrupção da sotrastaurina foi associada com alterações farmacocinéticas significativas tanto nas concentrações sanguíneas de tacrolimo quanto nas de everolimo devido à interação fármaco-fármaco. Apesar de propiciar uma eficácia aceitável, ambas as conversões foram associadas a toxicidades inerentes aos novos regimes imunossupressores, mesmo com monitoramento intenso e cuidadoso.