Hipercurvatura transversa da lâmina ungueal ("pincer nail") e lâmina ungueal que não cresce. Tratamento cirúrgico: remoção de "U" largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rosa, Ival Peres [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20803
Resumo: A hipercurvatura transversa da lâmina ungueal (“pincer nail”) e a lâmina ungueal que não cresce são deformidades congênitas ou adquiridas que acometem o aparelho ungueal. Até o momento, não receberam a devida atenção na literatura médica. Os pacientes procuram tratamento tanto pela sintomatologia dolorosa, nos casos de hipercurvatura transversa da lâmina ungueal, quanto pelo aspecto inestético, presente em ambos os problemas. Objetivos: O presente estudo foi realizado para avaliar o tratamento cirúrgico que desenvolvemos para corrigir a hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e a lâmina ungueal que não cresce. Pretende avaliar a eficácia da técnica aberta, que preconiza remoção de “U” largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção. Apresenta também uma nova proposta de classificação clínica e cirúrgica baseada no estudo. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes com hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e lâmina ungueal que não cresce, correspondendo a 62 lâminas ungueais tratadas cirurgicamente. Apresentaram-se três técnicas para a correção cirúrgica das deformidades, a técnica aberta, a técnica semifechada e a Só “U” de pele, que foram eventualmente associadas à matricectomia econômica e enxerto no leito. Resultados: A casuística apontou para uma ocorrência de 43 lâminas ungueais com hipercurvatura transversa, 4 lâminas ungueais que não crescem e 15 lâminas ungueais com ambas as deformidades. Na maior parte dos casos, as lâminas ungueais também apresentavam descolamento e onicocriptose como problemas associados. Com relação ao tratamento cirúrgico, 48 lâminas ungueais foram tratadas pela técnica aberta, 12 lâminas ungueais foram tratadas pela técnica semifechada e 2 lâminas ungueais pela técnica de Só “U” de pele. As técnicas empregadas mostraram grande eficiência no tratamento de ambas as deformidades estudadas, sobretudo nos casos congênitos. Conclusões: O tratamento cirúrgico da hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e da lâmina ungueal que não cresce por meio da técnica aberta, que preconiza remoção de “U” largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção, é benéfico. A região exposta cicatriza permitindo que tanto o leito quanto a nova lâmina ungueal avancem, de forma a obterem-se bons resultados com relação à sintomatologia dolorosa e com relação ao aspecto inestético.