Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Marcia Helena de |
Orientador(a): |
AGUIAR, José Lamartine de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33613
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Resumo: |
Dentre os procedimentos cirúrgicos do aparelho ungueal, a avulsão da lâmina ungueal é o mais realizado. Suas indicações têm finalidades diagnósticas e terapêuticas. A própria lâmina ungueal removida pode ser utilizada como aparato de proteção, desde que em boas condições, para recobrir o leito exposto. Na impossibilidade disto, alguns materiais têm sido sugeridos, porém, muitas vezes, indisponíveis no momento da cirurgia e com alto custo associado. Avaliar o uso da Celulose Bacteriana (CB) como curativo aplicado sobre o leito ungueal após avulsão parcial ou total da lâmina ungueal. Vinte e seis pacientes atendidos no ambulatório de Unha da Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da UFPE candidatos a avulsão ungueal, foram distribuídos de forma randomizada em dois grupos: Controle, usando gaze vaselinada (11 pacientes) e experimental, em que foi empregando o curativo de CB (15 pacientes). Os pacientes foram acompanhados durante o período de 180 dias. A distribuição dos pacientes nos grupos se mostrou homogênea tanto para dados sociodemográficos quanto clínicos. A ocorrência de infecção (1 caso no grupo controle) não foi relevante estatisticamente. O grupo CB apresentou menor intensidade de dor (p= 0,011) com resolução temporal mais precoce quando comparado ao grupo controle (p= 0,003). Quanto à aparência do leito ungueal em cicatrização, o grupo CB apresentou reepitelização mais precoce (p= 0,022) e melhores condições quantitativas (p= 0,021) e qualitativas (p=0,011) para o exsudato. Com relação à satisfação, todos os pacientes mostraram-se satisfeitos, no grupo CB o maior índice de satisfação foi alcançado aos 15 dias contra 30 dias do pós-operatório no grupo controle, embora, não tenha sido estatisticamente significante. Melhor preservação da área da lâmina ungueal foi observada no grupo CB ao final do período de 180 dias (p= 0,024). O tempo médio de permanência do curativo de CB foi de 16,4 ± 7,1 dias. O curativo de CB é uma opção promissora para cicatrização do leito ungueal podendo ser utilizado nas cirurgias que envolvem avulsão da lâmina ungueal. |