Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Franciele Finfa da [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69051
|
Resumo: |
Objetivo: Analisar as experiências de cuidado às pessoas com condições crônicas de saúde, cartografando o caminho singular de cuidado e a construção de suas redes e mapas de cuidado a partir da internação em uma enfermaria de um Hospital de Referência na cidade de São Paulo. Métodos: Estudo qualitativo, com ethos cartográfico desenvolvido em dois movimentos. O primeiro movimento é parte de uma pesquisa-mãe destinada a análise dos arranjos tecnológicos de gestão do cuidado previstos na Política Nacional de Atenção Hospitalar, que fez uso de múltiplas técnicas para a produção de dados, como: análise documental, oficinas de trabalho com dirigentes e equipe do hospital, observação participante do arranjo tecnológico da Alta Responsável realizado na enfermaria de nefrologia do Hospital de Referência, arranjo escolhido em comum acordo com a equipe do hospital, fazendo uso do diário de campo, seminários compartilhados e grupo focal. O segundo movimento envolve o aprofundamento deste estudo com o acompanhamento de usuários-guia e a produção de narrativas de cuidado como estratégia analítica. Resultados: O acompanhamento dos usuários-guia na construção de suas redes-mapas-malhas a partir da alta hospitalar, nos evidenciam que há centralidade do cuidado na doença (especialidade) e nos serviços de saúde (hospital), com ausência do território, configurando uma fragmentação do cuidado e um distanciamento da imagem-objetivo da integralidade previsto na política das Redes de Atenção à Saúde; centralidade do trabalho na vida das pessoas que sofrem um abalo durante o diagnóstico e vivência de uma condição crônica e que repercutem nos modo de andar a vida; a autonomia das pessoas para o seu cuidado em seu agir micropolítico ativo e reativo surgiu como eixo central para o desfecho dos casos; a instituição das redes/políticas de cuidado não necessariamente garantem o cuidado, pois não são porosas às singularidades da vida como ela é. Conclusões: As narrativas nos mostram as diferentes redes-mapas-malhas compostas pelos usuários que os levam a (sobre)viver com condição crônica de saúde, mas o desejo pulsante pela vida e o acompanhamento de seus caminhos nos falam SOBRE O VIVER, um processo que não invade a vida do hospital e as redes de cuidado, configurando uma fragmentação do cuidado. |