Ações das equipes de saúde da família na atenção à saúde do hipertenso e diabético no Brasil: uma análise secundária do PMAQ-AB - 3º ciclo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Camelo, Rayssa Veras
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96340
Resumo: <div>A HAS e o DM representam duas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) com maiores prevalências na população brasileira além disso, o enfretamento delas é uma das prioridades da atenção básica (AB) no país. Com isso, compreende-se a necessidade de identificar quais as ações que as equipes de saúde da família realizam em diferentes contextos. Este estudo utilizou as variáveis referentes a atenção ao hipertenso e ao diabético, cada um com nove variáveis. O estudo, tem como objetivo geral descrever as ações realizadas pelas EqSF voltadas à atenção à pessoa com HAS ou DM de acordo com as regiões do Brasil, o IDH-M e o porte populacional do município, considerando os dados do terceiro ciclo do PMAQ-AB. O método utilizado foi uma análise secundária e descritiva dos dados do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB), realizado entre 2015 e 2017 com 38.865 certificadas (84,4% das EqSF do país e 95,6% dos municípios brasileiros). Nove indicadores sobre a atenção à pessoa com HAS (relativos ao acolhimento, registro, atendimento e acompanhamento dos usuários) e nove indicadores sobre atenção ao diabético (relativos a acolhimento, registro, acompanhamento, realização de exame de fundo de olho e pé diabético) foram analisados na amostra total e categorias das variáveis contextuais. Proporções e seus respectivos IC95% foram considerados. O resultado foi composto de dois artigos, o primeiro referente aos indicadores sobre HAS, em geral, as ações das EqSF menos reportadas foram o registro de usuários com maior risco/gravidade (77,9%), coordenação de fila de espera (77,2%) e registro dos usuários encaminhamentos para outros locais (68,4%). Houve disparidades estatisticamente significativas entre os contextos para quase todas as ações das EqSF avaliadas; de modo geral, piores estimativas para as ações das EqSF da região Norte do país, dos municípios de maior porte populacional e de IDH-M em situações extremas (muito baixo ou muito alto). E o segundo referente aos indicadores de DM, onde destacou-se com as menores proporções foram observadas para a realização de exames do pé diabético periodicamente (76,9%), registro dos usuários com DM de maior risco/gravidade encaminhados para outros pontos de atenção (68,0%) e realizar exame de fundo de olho periodicamente (31,5%). Em tese, as menores frequências em relação ao contexto, foi a região Norte, apresentando a menor frequência quatro das nove variáveis, seguido do IDH-M alto e municípios de grande porte. Considerações finais: Percebeu-se que distinções em relação aos contextos e além disso que há algumas falhas de comunicação entre os níveis de atenção à saúde. Logo, o aprimoramento da atenção à pessoa com HAS e DM é essencial, além de priorizar a melhoria do processo de trabalho das EqSF que atuam em contextos nos quais esses serviços e processos estão fragilizados, de modo a reduzir inequidades em saúde.</div><div><br/></div><div>Palavras-chave: Doenças Crônicas. PMAQ. Atenção Primária à Saúde.<br/></div>