Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sperandio, Caio Sievers [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39290
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Resumo: |
O debate sobre o progresso linear do conhecimento toma um grande papel na filosofia da ciência, tendo como uma de suas principais figuras Thomas S. Kuhn com sua tese de incomensurabilidade. Porém, a incomensurabilidade é o tema mais polêmico dos trabalhos de Kuhn, geradora de criticas de relativismo e irracionalismos. Devido a essas críticas, ou por uma evolução natural do pensamento de Kuhn, a tese da incomensurabilidade encontra dois momentos, segundo comentadores como Robson Guitarrari. Em sua primeira formulação ela possui um patamar mais amplo, porém, posteriormente, Kuhn defende uma incomensurabilidade local, dando uma maior ênfase para a linguagem. A presente dissertação analisa três questões referentes à incomensurabilidade: é possível manter a tese da incomensurabilidade? As causas que levaram a essa mudança de perspectiva da incomensurabilidade? e se é possível não cairmos em um relativismo? Para tanto, apresentamos, brevemente, a dinâmica científica defendida por Kuhn, passando pelo período pré-paradigmático, paradigmático e de revolução cientifica para, só então, tratar propriamente da questão da incomensurabilidade. Para essa empreitada, utilizaremos dos textos de Thomas Kuhn, deixando claro os dois momentos da incomensurabilidade e, partindo da análise de comentadores, apresentaremos as críticas e defesas a essa tese. |