Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Adriana de Toledo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22502
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Resumo: |
A resposta ao estresse em mamiferos e uma reacao integrada, fisiologica e psicologica, a adversidade real ou percebida. Doencas psiquiatricas tem sido relacionadas a experiencias de estresse, tais como a depressao e a ansiedade, em suas diversas modalidades. Neste estudo demonstramos que e possivel bloquear a secrecao de ACTH causada por estresses de uma maneira muito robusta quando se empregam simultaneamente os antagonistas de receptores de corticotrofina (CRF1 - CP154,526 da Pfizer) e vasopressina (V1B - SSR149415 da Sanofi-Aventis). Provamos este mecanismo substituindo o antagonista de CRF1, CP154,526 pelo SSR125543 e obtivemos os mesmos resultados de inibicao da liberacao de ACTH, em tres modelos de estresse: nado forcado, inalacao de vapor de eter e contencao. Usando-se apenas o SSR125543, o bloqueio da secrecao de ACTH ocorreu apenas no estresse de contencao. Os resultados mostram que os efeitos dessas drogas sobre o eixo HPA tem curta duracao. Na tentativa de prolongar a acao das drogas em questao, empregamos como veiculo uma silica nanoestruturada (SBA-15) e, posteriormente, bombas osmoticas de infusao Alzet®, mas nenhum destes metodos alcancou resultados satisfatorios. Desafiamos entao a hipotese de que o uso simultaneo destes agentes poderia ter um efeito potente sobre modelos animais de ansiedade e depressao. Empregamos doses decrescentes destas duas drogas desde 30 a 0,1 mg/kg em grupos de ratos Wistar submetidos a tres modelos comportamentais, a saber, teste do nado forcado, labirinto em cruz elevado e interacao social em campo aberto. Os resultados mostraram que os modelos de ansiedade (labirinto em cruz elevado e interacao social) nao responderam ao tratamento, mas este foi capaz de diminuir o tempo de imobilidade dos animais submetidos ao modelo de depressao (teste do nado forcado) nas doses de 1 a 30 mg/kg, em consonancia com os dados da literatura para ambas as drogas. Estes resultados apontam para o envolvimento de areas cerebrais extra-hipotalamicas, nao relacionadas a resposta ao estresse, na genese dos transtornos de ansiedade e depressao. Resultados clinicos com estas drogas tambem questionam a validade dos modelos comportamentais de depressao e ansiedade e seu poder preditivo dos disturbios humanos, uma vez que falharam na fase clinica II |