Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Shido, Flavio Toshiki [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65617
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Resumo: |
Introdução: Mudanças na função normal da respiração durante a fase de crescimento podem influenciar o desenvolvimento craniofacial e a deficiência maxilar transversa tem a respiração oral como uma das suas principais causas. Um desequilíbrio do fluxo aéreo nasal que pode passar a ser predominantemente oral acarreta uma série de mudanças posturais e estruturais como a alteração na posição da língua e mandíbula para facilitar a passagem de ar pela boca. Além disso, essas alterações poderiam predispor à apneia obstrutiva do sono pelo efeito de constrição nas dimensões das vias aéreas. Considerando a importância dos espaços aéreos no estabelecimento da correta função estomatognática, este estudo propõe avaliar o espaço aéreo na região retropalatal e retroglossal por meio de imagens tomográficas pré e pós-expansão rápida da maxila de crianças respiradoras orais correlacionando, em curto prazo, as possíveis alterações dimensionais quando avaliamos crianças com e sem distúrbios do sono. Métodos: 36 pacientes (média de idade de 9,3 anos) respiradores bucais, sendo 12 (média de idade de 9,8 anos) com apneia obstrutiva do sono residual após serem submetidos à cirurgia de adenoamigdalectomia compondo o grupo G1 e 24 (média de idade de 8,8 anos) sem queixas respiratórias do sono compondo o grupo G2. Todas as crianças foram submetidas à expansão rápida da maxila e avaliadas por meio de tomografia computadorizada pré e pós 6 meses da expansão rápida da maxila. As melhoras subjetivas da qualidade de vida foram avaliadas por meio de questionário validado. Resultados: o volume e área retropalatal e retroglossal aumentaram significativamente pós-expansão rápida da maxila em ambos os grupos (p < 0.05). A única exceção foi a área retroglossal, cujo aumento registrado em crianças apresentando distúrbios respiratórios do sono não foi estatisticamente significativa (p = 0.196). A qualidade de vida melhorou significativamente em ambos os grupos. Conclusão: A expansão rápida da maxila levou ao aumento de volume do espaço aéreo da nasofaringe e orofaringe, no curto prazo, e não diferiu nos dois grupos de crianças com e sem queixas respiratórias do sono. Houve melhora da qualidade de vida que foi semelhante nos grupos avaliados. |
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