AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA CONDIÇÃO PERIODONTAL NOS PRIMEIROS MOLARES PERMANENTES SUPERIORES APÓS A EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SCARSI, LUCIANA SAYURI SHIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30261
Resumo: Avaliar a condição periodontal, na região de primeiros molares superiores, após a expansão rápida da maxila na correção precoce da mordida cruzada posterior (MCP). Vinte e quatro crianças, em fase de dentadura mista, com MCP, foram tratadas com a expansão rápida da maxila, sendo avaliados os primeiros molares permanentes superiores (n=48). Os critérios de inclusão foram: pacientes com mordida cruzada posterior com idade entre 8 e 14 anos, dentadura mista; presença de MCP unilateral ou bilateral, com os primeiros molares permanentes em oclusão, ausência de agenesias, perdas de dentes permanentes e dentes supranumerários. Para a expansão rápida foram realizadas ativações seguindo o seguinte protocolo: uma volta completa após a instalação, seguida de 2/4 de volta partir do segundo dia, duas vezes ao dia, durante um período mínimo de 7 dias ou até a expansão alcançasse aproximadamente 8mm. Os pacientes realizaram duas tomografias computadorizadas de feixe cônico (i-Cat, Hartsfield, PA, EUA), sendo a primeira antes do início do tratamento (T0) e a segunda após 6 meses e remoção dos aparelhos (T1). As mensurações nos dentes índice, foram realizadas no software Dolphin Imaging Systems 12.0 Premium (Chatsworth, Califórnia, EUA) de maneira cega. Nos dentes índice, foram avaliadas as variáveis tomográficas: espessura do osso alveolar vestibular e lingual e a altura da cúspide mésio vestibular até a crista óssea; antes e depois do tratamento. Os grupos também foram subdivididos com relação a idade (8-10 anos e > 10 anos) e sexo (14 meninas e 10 meninos). Para comparação intragrupos foi utilizado teste t pareado com nível de significância de 5%. A espessura óssea vestibular dos primeiros molares superiores diminuiu tanto na região da raíz MV quanto na DV, quando realizada a medida na altura da furca (corte axial). A espessura óssea palatina aumentou significantemente nos primeiros molares, com exceção dos pacientes maiores de 10 anos. Em relação à distância das cúspides MV até a crista óssea, houve um aumento de todas as medidas. Concluiu-se que a ERM com o protocolo de 0,8mm / dia, promoveu a remodelação óssea alveolar nos primeiros molares permanentes superiores com perda óssea em espessura e altura na vestibular e ganho ósseo em espessura na palatina.