Critérios laboratoriais para o diagnóstico diferencial entre pancreatite aguda biliar e não biliar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Azevedo, Barbra Rafaela de Melo Santos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62812
Resumo: Objetivos: estabelecer critérios laboratoriais para o diagnóstico diferencial entre pancreatite aguda de causa biliar e não biliar e identificar testes com sensibilidade suficiente para propor a criação de um algoritmo para essa finalidade. Métodos: análise retrospectiva observacional, com delineamento transversal, de exames laboratoriais de dois grupos de pacientes com pancreatite aguda: A – causa não biliar e B – causa biliar. Foram investigados os exames: hematócrito, número de leucócitos, lactato desidrogenase (LDH), glicose, lipase, amilase, bilirrubina total, transaminase oxalacética (TGO/AST), transaminase pirúvica (TGP/ALT), gamaglutamiltransferase (GGT) e fosfatase alcalina (FA). Os dados de 701 pacientes foram submetidos a testes não paramétricos e ao Receiver Operating Characteristic (ROC). Resultados: os valores de hematócrito, número de leucócitos, LDH e glicose não apresentaram diferença significante entre os grupos (p > 0.1); já os valores de lipase, amilase, bilirrubina total, TGO, TGP, GGT e FA apresentaram diferença significante entre os grupos (p < 0.05), sendo que os testes de TGP, TGO e FA mostraram-se os mais sensíveis na determinação da causa biliar, possibilitando o estabelecimento de um ponto de corte pelo teste ROC, a partir do qual a probabilidade de acerto aumenta: TGP: 123,0 U/L (S: 69,2%; E: 81,5%), TGO: 123,5 U/L (S: 57,3%; E: 78,8%), FA: 126,5 U/L (S: 66,1%; E: 69,4%). Conclusão: foi possível estabelecer critérios baseados em testes laboratoriais, para o diagnóstico diferencial entre pancreatite aguda de origem biliar e não biliar, no entanto, os testes não mostraram sensibilidade suficiente para propor a criação de um algoritmo.