Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Da Silva, Maria Marta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59026
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Resumo: |
Objetivo: Analisar os problemas de comportamento em adolescentes com cardiopatia congênita e/ou adquirida e, analisá-los em comparação com adolescentes do grupo controle. A percepção dos pais dos adolescentes cardiopatas também foi avaliada. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal em 130 adolescentes com cardiopatia congênita e adquirida, e 246 controles sem cardiopatia, com idade entre 11 e 18 anos. Foram aplicados à segunda parte do Youth Self Report e uma entrevista semiestruturada nos adolescentes cardiopatas e nos controles e o Child Behavior Checklist nos cuidadores primários dos cardiopatas. Resultados: Os meninos do Grupo-Estudo se perceberam tendo menos problemas de comportamento quando comparados aos meninos do Grupo-Controle, exceto na subescala Problema Social (p=0,030). Os meninos do Grupo-Controle apresentaram resultados significantes nas escalas de Internalização (p=0,006), Externalização (p=0,005) e na escala de Total de Problemas (p=0,001). No Grupo-Estudo, as meninas apresentaram mais problemas na subescala Problema Social (p=0,031) em relação às do Grupo-Controle. Ao comparar-se os cardiopatas por gênero, as adolescentes apresentaram resultados significantes na escala de Externalização (p=0,030) e na subescala de Problemas de Atenção (p=0,010). Ao analisar-se os cardiopatas por faixa etária, as meninas na adolescência Média e Final e os meninos na adolescência Inicial apresentaram mais problemas. Quanto à comparação dos grupos diagnósticos, nenhuma diferença significante foi encontrada entre cardiopatia congênita e adquirida e nem entre cardiopatia congênita acianótica e cianótica. Os cardiopatas operados não diferiram dos não-operados. Os cardiopatas com defasagem escolar, ou seja, aqueles com atraso escolar apresentaram resultados significantes nas subescalas Queixas Somáticas (p=0,020) e Ansiedade/Depressão (p=0,040). Os cardiopatas apresentaram escores significantemente menores quando comparados aos seus cuidadores primários nas escalas de Internalização (p=0,001), Total de Problemas (p=0,002), nas subescalas de Retraimento (p=0,001), Queixas Somáticas (p=0,001) e na subescala de Problemas de Pensamento (p=0,013). Conclusões: Os cardiopatas do sexo masculino se perceberam tendo menos problemas de comportamento quando comparados aos seus pares do Grupo-Controle exceto na subescala Problema Social. Diferentemente dos adolescentes cardiopatas, não houve diferença significante entre as adolescentes cardiopatas e os seus pares do Grupo- Controle, exceto na subescala de Problema Social. No Grupo-Estudo, as meninas apresentaram mais problemas quando comparados aos meninos. Em relação à faixa etária e à defasagem escolar, as meninas na Adolescência Final, os meninos na Adolescência Inicial e os cardiopatas defasados foram os mais problemáticos. Os grupos diagnósticos não diferiram entre si. Os cardiopatas operados não diferiram dos não-operados. Os cardiopatas se perceberam tendo menos problemas quando comparados à percepção dos seus cuidadores. |