Infectious diseases exposure assessment during the boarding process in a commercial airplane through agent-based modeling

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fabrin, Bruna Helena Pedroso [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69075
Resumo: A pandemia de COVID-19 causou severas restrições de viagens, além da implementação de quarentenas no mundo. Em epidemias anteriores, como as de SARS em 2003 e a de MERS em 2015, as consequências para o mercado de transporte aéreo foram mais concentradas em regiões geográficas específicas, não afetando demasiadamente a mobilidade mundial. No entanto, devido ao impacto da COVID-19, o mercado aeronáutico sofreu uma grande ruptura, com fortes quedas no número de viagens realizadas. Assim, medidas foram necessárias para aprimorar a segurança de clientes e trabalhadores, dada as questões levantadas sobre a segurança ao voar no quesito transmissão de doenças. A literatura científica reporta baixa taxa de transmissão durante toda a duração de voos devido à filtragem do ar e à ventilação da cabine. No entanto, avaliar a exposição a doenças infectocontagiosas durante outros estágios da viagem também é importante pois cada etapa possui características distintas. O processo de embarque, objeto de estudo deste trabalho, consiste em uma alta densidade de indivíduos se movimentando em um espaço confinado (apesar da ventilação presente durante o embarque, é possível haver um desconforto térmico). Ainda, é um processo sujeito à grande variabilidade devido à influência de fatores humanos. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo simular o processo de embarque em uma aeronave comercial, considerando a exposição dos passageiros a doenças infecto-contagiosas, a fim de avaliar estratégias de embarque com relação a critérios de eficiência operacional, satisfação dos passageiros e biossegurança. Para isso, foi construído um modelo de simulação baseado em agentes. No modelo, foram considerados a presença de um passageiro infectado e contagioso durante o embarque, a variação do assento do mesmo ao longo da cabine e diferentes estratégias de embarque utilizadas. Ainda, os bagageiros foram modelados como lugares finitos, ou seja, não havia espaço suficiente para todos os passageiros trazerem mala de mão. Resultados mostraram que exposição foi próxima de zero ao longo da aeronave. Ainda, dependendo do assento e do momento em que o passageiro infeccioso entrou, passageiros próximos a ele ou ela poderiam estar mais expostos; dessa forma, é recomendado que esse passageiro entre por último para diminuir o tempo em proximidade a outros.