O uso do marcador bioquímico de remodelação óssea, CTX- plasmático, na avaliação da atividade metabólica do osso mandibular em pacientes osteopênicos e osteoporóticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Avolio, Glacio [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23798
Resumo: Objetivo: determinar se o uso do marcador bioquímico de remodelação óssea derivado do telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo I, CTX-plasmático, é útil para se estimar o nível da atividade metabólica do osso mandibular em pacientes osteopênicos e osteoporóticos. Métodos: foram selecionadas 36 pacientes do sexo feminino, com idade de 50 anos ou mais, menopausadas, desdentadas totais ou parciais mas que apresentavam ausência de dentes na região de corpo de mandíbula. Deste grupo, 26 pacientes apresentavam diminuição de massa óssea constituindo o grupo doente, de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde para a osteoporose e 10 consideradas normais.Todas as pacientes foram submetidas a três tipos de exame: densitometria óssea, por meio de DXA, no aparelho de marca Lunar sendo analisada a região de colo de fêmur direito cujos resultados foram expressos em termos de Tscore; exame de medicina nuclear através de cintilografia óssea usando metilenodifosfonato associado a 99mTc que permitiu a contagem de cintilações na gama-câmara na região de colo de fêmur e na região de corpo de mandíbula do mesmo lado e por fim coleta de sangue para análise do CTX-plasmático. Resultados: a análise da relação conjunta dos três parâmetros estudados permitiu por meio de regressão linear múltipla o ajuste de modelos de regressão que expressos na forma de logaritmos neperianos demonstraram a existência de relação linear estatisticamente significativa para o CTX (p=0,067) e o T-score (p=0,018) para o grupo doente. Conclusão: o uso do exame laboratorial CTX- plasmático é útil para estimar a atividade metabólica do osso mandibular em pacientes menopausadas consideradas osteopênicas ou osteoporóticas. Este exame permite avaliar o nível da atividade metabólica do osso mandibular e contribui para que clínicos e cirurgiões decidam quanto à melhor oportunidade de se intervir cirurgicamente junto ao tecido ósseo.