Caracterização das paredes corticais do canal da mandíbula para avaliação de alterações causadas pela osteopenia/osteoporose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Camargo, Ângela Jordão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-04072013-155625/
Resumo: A osteoporose é uma epidemia mundial, exprime altas taxas de morbidade e mortalidade, resultando também em altos custos sociais. O exame de densitometria óssea por emissão dupla de raios-X (DXA) é o exame padrão ouro para o diagnóstico da doença. Porém, o alto custo e a disponibilidade de equipamentos, dificultam o acesso ao exame, principalmente nos países pobres e nos emergentes. Triar melhor, e mais precocemente os pacientes para realizar o DXA, é uma estratégia fundamental no combate a essa enfermidade. A radiografia panorâmica vem sendo utilizada na rotina do atendimento odontológico no mundo todo, e tem sido empregada como um método de triagem eficiente de pacientes com baixa densidade mineral óssea. O objetivo deste estudo foi analisar as paredes corticais do canal da mandíbula para a avaliação de possíveis alterações causadas pela osteopenia /osteoporose, na expectativa de indicar ou não a correlação entre a qualidade óssea mandibular e a qualidade óssea sistêmica. A amostra constituiu-se por 52 mulheres, com idade superior a 45 anos (56.4 ± 8.4 anos) divididas em três grupos de acordo com o exame de DXA: Grupo N (n= 26) normal nos três sítios (antebraço, quadril e coluna); Grupo E (n= 18) com osteopenia nos três sítios e Grupo O (n= 8) com osteoporose nos três sítios. Os resultados demonstraram que houve diferenças significativas na quantidade relativa de pixels pretos na região de ramo (R) do canal da mandíbula (p < 0.05) entre as médias verdadeiras quando comparada entre os grupos da amostra. Nas regiões do canal da mandíbula próximo ao forame mentual (FM) e no ângulo (A) e na análise da quantidade de fragmentos os testes estatísticos não evidenciaram a existência de diferenças significativas, apesar dos valores relativos apontarem uma tendência à maior reabsorção das paredes no grupo O e E em relação ao Grupo N. Concluiu-se que a análise das corticais do canal da mandíbula por meio da quantidade de pixels pretos pode ser um instrumento útil ao cirurgião-dentista na avaliação de baixa densidade mineral óssea.