Efeitos do 17 beta-estradiol no útero de ratas diabéticas e ovariectomizadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fonseca, Caio Cesar Navarrete da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2485251
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47975
Resumo: Introdução: A terapia estrogênica exerce efeitos benéficos contra os sintomas do climatério em mulheres na menopausa e em ratas ovariectomizadas (OVX). Por outro lado, estudos indicam que esses efeitos são diminuídos em modelos animais diabéticos submetidos ao tratamento com estrógeno, e assim, sugere-se uma possível influência do diabetes sobre os efeitos protetores da terapia estrogênica. Sabe-se que o estrógeno possui efeitos uterotróficos tanto em ratas OVX quanto em mulheres submetidas à reposição hormonal, no entanto, não se sabe se esses efeitos no útero são influenciados pelo diabetes. Objetivo: Avaliar os efeitos do estrógeno no útero de ratas diabéticas e ovariectomizadas. Métodos: 50 ratas adultas, com 3 meses de idade, normais ou diabéticas (Di) induzidas por estreptozotocina serão OVX (10 delas não serão OVX, apenas terão seus ovários expostos). Após 21 dias, o ciclo estral das ratas será avaliado por colpocitologia vaginal durante 4 dias consecutivos para confirmação do quadro de anestro-permanente. Posteriormente as ratas serão divididas em 5 grupos: GI (OVX-controle); GII (OVX-tratado com 10µg/Kg/dia de estrógeno); GIII (OVX-Di); GIV (OVX-Di e tratado com 10µg/Kg/dia de estrógeno); GV (SHAM-Di). As ratas serão pesadas semanalmente. Após 60 dias consecutivos de tratamento, os animais serão eutanasiados, os cornos uterinos serão coletados, pesados, fixados em formaldeído a 10% e incluídos em parafina. Cortes com 4 µm de espessura serão corados pela hematoxilina e eosina para análise histomorfométrica ou submetidos aos métodos histoquímicos de Picrosirius Red para avaliação das fibras colágenas, ao Alcian Blue (pH 0,5 e 2,5) para evidenciação e quantificação dos glicosaminoglicanos, e das análises por tricômico de Masson evidenciando colágenos. Os dados quantitativos serão submetidos à análise estatística (p<0,05).