Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Gléssia Leles de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70785
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Resumo: |
O presente trabalho investiga como as coordenadoras pedagógicas compreendem a organização das práticas pedagógicas, em especial, o trabalho com o conhecimento científico na Educação Infantil, tendo como base reflexões sobre os documentos curriculares e suas próprias experiências profissionais no município de São Paulo. Para esta pesquisa, foram considerados os documentos elaborados após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) em 1996. A análise dos documentos levou em conta os materiais produzidos pelo MEC (Ministério da Educação) e as orientações curriculares publicadas pela Secretaria Municipal de São Paulo, mais especificamente as Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para Educação Infantil (2007) e o Currículo da Cidade: Educação Infantil (2019), tendo em vista também a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017. Foram utilizadas as teorias de Zilma de Moraes Ramos de Oliveira, Sônia Kramer, Tizuko Morchida Kishimoto e Maria Carmem Silveira Barbosa, que elucidaram as questões curriculares na infância. Tornou-se necessário aprofundar elementos referentes à alfabetização científica na Educação Infantil, tendo como referência Fiolhais (2005). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e ao longo de sua elaboração contou com a realização de um grupo focal e entrevistas individuais, com a participação de seis coordenadoras pedagógicas (CPs) que atuam em Centros de Educação Infantil da Prefeitura de São Paulo, para que as respostas fornecidas fossem confrontadas com as teorias estudadas. Em relação ao trabalho com o conhecimento científico, as CPs reconhecem que não há um domínio de áreas de conhecimento por parte dos educadores, mas que este fator não é relevante, pois o foco da Educação Infantil é a observação e a escuta das crianças, que dão indícios para o desenvolvimento das propostas que integram as diferentes áreas de conhecimentos. Assim, as CPs, em geral, não sentem falta de currículos mais prescritivos. Elas reconhecem que as propostas na área das Ciências ocorrem, muitas vezes, sem que os docentes percebam que tal interação faz parte de um conhecimento científico. |