Estudo da secreção de CXCL12 por astrócitos e células-tronco mesenquimais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Reis, Marcella Braga da Costa [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2387916
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48865
Resumo: O CXCL12 é uma quimiocina presente na maioria dos tecidos de mamíferos. Possui dois receptores conhecidos, o CXCR4 e o CXCR7, porém a maior parte de suas funções está relacionada à ativação do CXCR4. Na neurobiologia, sua importância se deve a sua capacidade de modulação de diferentes etapas da neurogênese como proliferação, migração, diferenciação, extensão neurítica e formação de sinapses. O estudo de suas funções, assim como de sua expressão e secreção são de extrema importância para o entendimento dos processos neuroregenerativos. Neste trabalho construímos vetores para expressão de CXCL12 acoplado a proteína fluorescente em células-tronco mesenquimais (CTM) com o intuito de utilizá-las em lesão cortical isquêmica. Paralelamente, analisamos a secreção de CXCL12 em astrócitos nocaute para conexina 43 (Cx43), proteína previamente relacionada à secreção de CXCL12 por CTM. Observamos inicialmente que os vetores foram produzidos com sucesso e que células HEK293T transfectadas com os vetores construídos expressavam e secretavam a proteína de fusão. Também analisamos a funcionalidade da quimiocina recombinante e, por ensaio de migração em câmara transwell, concluímos que a proteína de fusão secretada possuia atividade quimiotática. Porém, quando aumentamos a expressão de CXCL12 por transdução viral em CTM, detectamos a proteína de fusão apenas dentro da célula, não sendo possível detectar secreção de CXCL12 recombinante por CTM. Também observamos que animais isquêmicos transplantados com CTM contendo a sequência da proteína híbrida não apresentaram aumento de neuroblastos migratórios atraídos para o local do transplante. Adicionalmente, verificamos que a secreção e expressão de CXCL12 por astrócitos imortalizados e provenientes de cultura primária é regulada negativamente pela Cx43 e que essa modulação não interfere na expressão e localização subcelular do Sp1, fator de transcrição responsável pela regulação da expressão do CXCL12.