Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vale, Nayara Moya Rios do [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67312
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Resumo: |
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo identificar a presença de anticorpos anti-SARS-CoV-2 em doadores de sangue, em diferentes períodos da pandemia, comparando as regiões da capital, metropolitana e interior do estado de São Paulo, assim como sua correlação com perfil sócio demográfico dos doadores. Material e Métodos: foram avaliadas amostras de soro de doadores de sangue quanto à presença de anticorpos anti-SARS-CoV-2 em três períodos da pandemia de COVID-19 em São Paulo, Brasil; junho de 2020, outubro de 2020 e fevereiro de 2021. As amostras foram obtidas a partir de soroteca do banco de sangue da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (COLSAN). Resultados: A soroprevalência global de anticorpos anti-SARS-CoV-2 foi de 21,5% considerando os três períodos e todas as regiões analisadas. Entretanto, a soroprevalência global se apresentou crescente de acordo com o momento da coleta, uma vez que foi de 11,4% em junho de 2020, 22% em outubro de 2020 e 30,9% em fevereiro de 2021. Nos três períodos analisados a capital apresentou a maior prevalência de anticorpos, seguido pela região metropolitana e interior. A correlação da soroprevalência com o perfil sócio demográfico mostrou que indivíduos com nível de escolaridade maior (graduação) possuíram menores chances de apresentar anticorpos positivos para SARS-CoV-2, por outro lado, ser afrodescendentes e utilização de transporte coletivo demonstraram ser fatores de risco para presença de anticorpos anti-SARS-CoV-2. Doadores que eram dos grupos sanguíneos A e AB também apresentaram maior soroprevalência de anticorpos para SARS-CoV-2 comparado àqueles dos grupos O e B. Conclusão: A investigação da soroprevalência em doadores de sangue de diferentes regiões do estado de São Paulo demonstrou ser uma estratégia eficaz para esclarecer o comportamento viral e evidenciar informações relevantes sobre populações vulneráveis, a fim de impulsionar estratégias para o combate à pandemia. |