Máquinas de massacre: A produção da morte e da sobrevivência no Compaj

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Malvezzi Filho, Paulo Cesar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61711
Resumo: Esta dissertação examina as políticas contemporâneas de produção da morte e da sobrevivência a partir do evento conhecido como o Massacre do Compaj. Para entender a trama complexa das relações de poder que atravessam esse episódio, buscou-se construir um conceito operativo de massacre, em articulação com os conceitos de biopolítica, vida nua, o maquinismo e o estado de exceção. As ferramentas teóricas utilizadas se encontram na vasta obra de Giorgio Agamben, em necessário diálogo com outras epistemologias e saberes. A conclusão central da pesquisa é que o massacre foi e permanece sendo uma tecnologia fundamental para a constituição e organização da sociedade brasileira, cuja função não se resume apenas ao fazer morrer, mas, também, ao fazer sobreviver.