A influência de uma refeição proteica sobre o efeito térmico da alimentação em indivíduos obesos portadores da síndrome da apneia obstrutiva do sono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Del Re, Mariana Pantaleão [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2367377
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47807
Resumo: OBJETIVOS: Comparar o efeito térmico da alimentação (ETA), o quociente respiratório (QR), o perfil lipídico e glicídico em resposta a refeições com maior teor de proteínas e carboidratos em indivíduos obesos com apneia do sono (AOS). MÉTODOS: Neste estudo randomizado e cego, 29 voluntários adultos obesos com AOS (IMC maior ou igual 30kg/m², IAH maior ou igual 15 eventos/hora) foram submetidos a duas refeições contendo maior teor de proteínas (GPTN) ou de carboidratos (GCHO). Após o consumo das refeições, foram realizadas avaliações do ETA e do QR por um período de cinco horas. Coletas de sangue foram realizadas antes, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 minutos após o consumo da refeição teste para avaliação do perfil glicídico e lipídico. Os valores do ETA, do QR e dos parâmetros sanguíneos de ambos os grupos foram avaliados por meio do teste de GLM e da área sob a curva. RESULTADOS: Não houve diferenças estatisticamente significantes para nenhuma das variáveis do ETA. Este resultado também foi obtido para as análises do perfil lipídico, glicídico e do QR. CONCLUSÃO: O consumo de uma refeição com teor moderado de proteínas não foi capaz de promover uma maior elevação no ETA nem de gerar respostas diferentes do QR, do perfil lipídico e glicídico em indivíduos obesos com AOS em comparação a uma refeição com maior quantidade de carboidratos.