Prevalência da Síndrome de Burnout em enfermeiros que atuam em diferentes ambientes de trabalho: correlação entre fatores psicológicos e fisiológicos

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Schomer, Gabriela Moreira Pinto [UNIFESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
• Palavras-chave em Português: Enfermagem; Biomarcadores; Estresse Laboral; Prevalência; Nursing; Biomarkers; Work Stress; Prevalence
• Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65815

A área da Saúde é composta por uma equipe multidisciplinar onde, na maioria das vezes, o enfermeiro se apresenta na linha de frente como líder, gestor e responsável por grande parte dos processos oferecidos aos pacientes. Tais atribuições podem gerar aumento de conflitos e sobrecarga de trabalho. Mediante a esse desgaste precisa-se ressaltar o aparecimento do estresse elevado que acarreta na diminuição de produtividade, perda da qualidade do serviço prestado, e danos à saúde física e mental do profissional. Em meio à exaustão, a única saída para uma possível recuperação é o afastamento das atividades laborais, o que gera ainda mais frustração e desmotivação ao trabalhador. Atualmente correlaciona-se estes sintomas com o desenvolvimento da síndrome de burnout. Considera-se síndrome de burnout o estresse patológico, que vem decorrente das atividades laborais onde o profissional é exposto à exaustão física e mental, a um processo de despersonalização, que o leva a uma diminuição da realização profissional. Fica, portanto, evidente a necessidade de se conhecer e identificar a síndrome de burnout no início, para que se possa intervir de forma assertiva e precisa, para motivar, impulsionar e cuidar da saúde dos trabalhadores. Assim, o objetivo deste estudo é identificar possíveis marcadores sanguíneos que possam ser uteis para predizer precocemente sinais de desenvolvimento ou agravamento da síndrome de burnout, conjuntamente ao questionário de Maslach, para que possamos oferecer mais qualidade de vida e qualidade para a realização de suas atividades laborais. Nossos resultados apontam uma correlação entre fatores psicossociais, marcadores bioquímicos e IMC para uma possível predição da síndrome de Burnout em diferente níveis, onde é possível observar que enfermeiros que se enquadram em sobrepeso, possuem uma predição a uma mior sensibilidade e exaustão. Concluimos assim que ainda se faz necessário mais estudos para que de fato um diagnostico precoce possa ser feito, mais podemos partir desse estudo para avaliar meios de predição precoce de Burnout evitando assim adoecimentos e maior numero de turnover dentro das instituições empregadoras.