Fantasmagoria e Desmonumentalização em As Naus, de António Lobo Antunes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Francilene Monteiro da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69404
Resumo: No romance As naus, António Lobo Antunes narra o ressurgimento das grandes figuras da história portuguesa que retornam dos séculos XV e XVI para o século XX, após a revolução de 25 de Abril. Revolução esta que culminou na Independência dos países africanos, pondo fim à colonização portuguesa naquele continente. Dessa forma, os personagens que foram monumentalizados na história, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Diogo Cão, Vasco da Gama e Francisco Xavier voltam não mais como as imagens daqueles personagens gloriosos e corajosos que desbravaram os mares, mas como verdadeiros fracassados. Assumem, pois, um caráter ameaçador ao presente, como se fossem fantasmas a perturbarem a memória. Assim, este trabalho objetiva mostrar como esses personagens de monumentalizados passaram a desmonumentalizados dentro do romance de António Lobo Antunes, adquirindo um caráter fantasmagórico.