Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Damião, Erika Cristina [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71327
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Resumo: |
Na sociedade escravista da Bahia, os africanos escravizados não apenas buscavam a liberdade, mas também tentavam se adaptar às imposições do Novo Mundo, apesar das adversidades que enfrentavam. O intercâmbio cultural, a negociação de identidades e a redefinição dos laços de solidariedade os levaram a formar identidades “multidimensionais”, integrando redes de sociabilidade onde compartilhavam práticas culturais, ideologias coletivas e espaços comuns. O objetivo desta pesquisa é compreender os cruzamentos que contribuíram para a construção do processo identitário dos africanos escravizados e libertos na Bahia do século XIX. Busca-se entendê-los dentro do contexto social em que viviam e, por conseguinte, destacar as associações que lhes pareceram viáveis em suas trajetórias, considerando que a constituição destas podem ter viabilizado a organização da Revolta dos Malês em 1835. Para isso, percorremos espaços de moradia e de trabalho onde estavam alocados africanos, citados e/ou interrogados na Devassa do levante de escravizados, a fim de identificarmos o que chamamos de redes de afetos. Propomos revisitar o repertório multifacetado desses africanos, entrelaçando suas experiências, trajetórias e redes de sociabilidade, ampliando assim as perspectivas sobre a sociedade baiana do século XIX e evidenciando o ambiente complexo e heterogêneo no qual esses grupos estavam inseridos. |