Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Joceneide Cunha dos |
Orientador(a): |
Soares, Carlos Eugênio Líbano |
Banca de defesa: |
Soares, Carlos Eugenio Líbano,
Subrinho, Josué Modesto dos Passos,
Soares, Mariza de Carvalho,
Aras, Lina Maria Brandão de,
Mott, Luiz Roberto de Barros |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32395
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Resumo: |
Nos últimos anos têm crescido o número de trabalhos que tratam sobre a nações africanas, a vivência dos mesmos, as possibilidades de (re)construção de identidades através das Irmandades, batismo, dentre outras formas. Essa tese objetiva identificar e analisar as nações africanas em Sergipe, bem como as possibilidades de reconstrução dessas identidades através desses espaços e momentos citados. Os limites do marco temporal escolhido foram de 1720 a 1835, e a principal justificativa foi a existência de documentação, sobretudo, os inventários post-mortem. Outra razão foi devido às mudanças econômicas que ocorreram em Sergipe no período, o que possibilitou um aumento de homens e mulheres africanos e uma diversificação bem como mudanças no decorrer do período nas nações africanas. O marco espacial foram as Vilas que existiam nos Setecentos, Santa Luzia, Lagarto, Santo Antônio e Almas de Itabaiana, Santo Amaro, Vila Nova e Própria; bem como a Cidade de São Cristóvão. Para isso, utilizei uma documentação diversa, que incluiu inventários post-mortem, testamentos, compromissos das irmandades, registros de batismos, dentre outros. A metodologia aplicada foi a quantificação, cruzamento das fontes; por fim, também busquei os indícios na documentação. Um dos resultados alcançados foi a percepção das especificidades da população africana através das localidades. Percebi que as nações africanas foram diversas, e que os angolas foram majoritários em muitos momentos e em muitas Vilas. Que através do compadrio, do convívio nas senzalas e nas irmandades foi possível para muitos homens e mulheres reconstruir uma etnicidade, principalmente os angolas, esse foi elemento importante para homens e mulheres africanos em algumas Vilas sergipanas. |