Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriela Vasconde dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67211
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Resumo: |
A pandemia da COVID-19 tem sido um enorme desafio em saúde pública para o mundo todo. Ao longo dos últimos 2 anos, estima-se que 6,55 milhões de indivíduos tenham morrido devido à COVID-19, sobretudo nos EUA, Índia e Brasil. As manifestações clássicas dos casos graves da COVID-19 incluem sintomas aéreos superiores e angústia ao respirar. Internamente, é observado um quadro inflamatório e protrombótico intenso que leva à internação e dano tecidual pulmonar e renal que eventualmente culmina em óbito. As principais estratégias para evitar a doença consistem em medidas profiláticas não farmacológicas, com destaque para o uso de máscaras e distanciamento social, além de adoção a esquema vacinal. Uma vez contaminado, o paciente pode fazer uso de antinflamatórios corticoesteróides, imunobiológicos e medicamentos antivirais, todos com eficácia comprovada, porém, limitada. O SARS-CoV-2 é um coronavírus com semelhanças aos coronavírus responsáveis pela MERS e SARS – Suas Transcriptional Regulatory Sequences são altamente conservadas e representam um bom alvo terapêutico para atividade antiviral. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenhar e selecionar oligonucleotídeos capazes de alinhar com a TRS do SARS-CoV-2 e avaliar a atividade antiviral e citotoxicidade destes em células Vero E6. Os ensaios realizados demonstraram atividade antiviral de alguns oligonucleotídeos construídos, mesmo em concentrações baixas (a partir de 15.62 nM). O mesmo oligonucleotídeo, em um ensaio para citotoxicidade, não diminuiu a viabilidade celular da cultura de células Vero E6 em uma concentração de até 1000 nM. O oligonucleotídeo ainda diminuiu as taxas de cópias virais e a replicação do vírus. Embora ensaios complementares sejam necessários, os dados aqui apresentados indicam que a TRS do SARS-CoV-2 pode ser um alvo terapêutico valioso, além de ser de suma importância para a biologia desse vírus. |