Um processo participativo para fidelizar modelos e simulações de missões da FAB às suas demandas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Ygor Logullo de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67142
Resumo: A Força Aérea Brasileira vem aumentando a adoção de simuladores para auxiliar a tomada de decisão dos níveis estratégico e operacional. Essas ferramentas permitem a avaliação de novos sistemas, melhorias e alterações de doutrinas, táticas e técnicas da Força. Para definir como as simulações serão conduzidas é necessário capturar, dos stakeholders, quais são as necessidades e como devem ser mensurados os seus atingimentos. Este trabalho apresenta um processo para melhorar a fidelização, com facilitação e aumento de participação, para que os stakeholders indiquem, para modeladores e arquitetos de sistemas, o contexto da situação problemática, os problemas em si cujas soluções devem se tornar propriedades emergentes desejáveis e validem cada passo do processo, objetivando, ao final, ser desenvolvida uma máquina de simulação (do inglês, simulation engine) que atenda às expectativas das partes envolvidas. O processo foi desenvolvido como uma multimetodologia que une diferentes paradigmas: i) Modelagem Conceitual na Simulação de Eventos Discretos e Pesquisa Operacional Soft; e ii) Arquiteturas Executáveis e Engenharia de Sistemas Baseada em Modelos. Com isso, foi estruturado um processo de Modelagem conceitual Participativa para fidelização de Simulações de Missões (MPSM) da FAB à suas demandas, capaz de: i) inserir os stakeholders ao longo de todo o ciclo de vida de simulações, endereçando seus objetivos e necessidades; ii) manter a rastreabilidade e validade dos elementos do modelo; iii) possibilitar, futuramente, a semi-automatização das simulações; iv) desenvolver uma arquitetura executável, a partir da modelagem, utilizando uma ferramenta de Engenharia de Sistemas Baseada em Modelos. O MPSM foi construído com partes sucessivas e verificado com aplicações de suas partes ao longo dos anos de 2021 e 2022 em projetos da área espacial, cibernética e na operação de drones. Tais aplicações mostram as relações entre as ferramentas e métodos do Critical Systems Heuristics (CSH), Soft Systems Methodology (SSM), Participative Simulation (PartSim), Hierarchical Control Conceptual Modeling (HCCM) e a metodologia de Engenharia de Sistemas Arcadia; que foram utilizados na estruturação do MPSM. Com isso, eles mostram que juntas, formam “um todo maior que a soma de suas partes”.