Avaliação hemodinâmica em oclusões vasculares do membro posterior de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Moura, Sayonê Andrade de {UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67037
Resumo: O restabelecimento do fluxo sanguíneo arterial macrovascular em pacientes portadores da doença arterial obstrutiva crônica (DAOP) melhora as taxas de cicatrização de feridas, dor em repouso e diminui a necessidade de amputações em cerca de 70-90% dos casos. No entanto, 10-15% dos pacientes portadores de DAOP não obtêm melhora. Estes fatos demandam o estudo da interrelação hemodinâmica entre os componentes macrovasculares arteriais e venosos com a microcirculação e a perfusão e viabilidade tecidual em DAOP. Objetivo: Estudar a cinética da macro e microhemodinâmica em oclusões vasculares em membro posterior de ratos. Métodos: Foram utilizados 85 animais ratos Wistar-EPM fêmeas, entre 3 e 4 meses de idade, de 200g a 300g, distribuídos em Grupo Naive (GN) e três grupos de oclusões vasculares: GA (oclusão arterial), GV (oclusão venosa) GAV (oclusão arterial e venosa), na artéria femoral comum, veia femoral comum e artéria e veia femorais comuns, respectivamente, do membro posterior esquerdo. Todos os animais foram submetidos a análise da macrocirculação quanto ao volume de fluxo com probes perivasculares, perfusão tecidual (TPU) pelo Laser Doppler e a avaliação microcirculatória pelo Sidestream Dark Field Imaging (SDF). As avaliações foram nos tempos T60’(minutos), T7d, T30d e T90d (dias) após as oclusões vasculares. Resultados: Após as oclusões vasculares, houve redução do fluxo macrovascular sem recuperação completa ao longo dos 90 dias. A recuperação da perfusão tecidual e da densidade microcirculatória ocorreu sem a recuperação completa macrovascular. Conclusões: 1. As oclusões vasculares, tanto arterial, venosa ou combinadas, promoveram um estado de hipofluxo macrocirculatório, com recuperação parcial ao longo do tempo de 3 meses; 2. O processo de restabelecimento da dinâmica microcirculatória foi parcialmente dependente das adaptações da macrocirculação em todos os tipos de oclusão, sugerindo um mecanismo próprio de adaptação da rede microcirculatória. 3. O impacto do hipofluxo macrovascular na dinâmica da adaptação microcirculatória variou segundo o tipo de oclusão.