Avaliação dos efeitos da hiperglicemia materna sobre a sinalização hipotalâmica na vida adulta da prole

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Araújo, Aline Duarte de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5665243
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50075
Resumo: O diabetes mellitus durante a gestação resulta em alterações na homeostase da glicose e na função hipotalâmica envolvida na regulação do metabolismo energético na prole. Estudos epidemiológicos evidenciaram o aumento na chance de desenvolver resistência à insulina, obesidade e alterações cardiovasculares nos filhos de mães diabéticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de proteínas hipotalâmicas relacionadas ao controle do metabolismo na prole de ratas hiperglicêmicas. A administração de estreptozotocina (60mg/kg) foi realizada para indução do DM. A prole recebeu ração padrão desde o desmame e foi avaliada aos três meses de idade. Foi observada menor massa corporal nos animais filhos de mães diabéticas (FMD), acompanhada de maior massa de tecido adiposo. A hiperglicemia materna não promoveu diferença na glicemia e insulinemia entre os grupos. Apesar disto, a prole FMD apresentou menor sensibilidade à insulina no ITT. O perfil lipídico não apresentou diferença entre os animais. A fosforilação hipotalâmica do receptor de leptina, a expressão de NFkBp65 e de NOX 2 não apresentou diferença entre os grupos. A interação entre JAK2/STAT3 e a fosforilação de JNK e de p47phox também não apresentaram diferença significativa na prole FMD. Entretanto, a expressão do receptor de insulina apresentou tendência a aumento, acompanhada de aparente aumento da fosforilação de AMPK. As alterações podem contribuir para o desenvolvimento das doenças a que os filhos de mães diabéticas são mais suscetíveis.