Experiência formativa na residência em medicina de família e comunidade: potências e desafios
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7488565 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52339 |
Resumo: | Introdução: O Médico de Família e Comunidade cuida da saúde das pessoas, famílias e comunidades de forma abrangente e continuada. Diante deste contexto, vem crescendo a necessidade de formação de médicos de família e comunidade capacitados para atuar na Atenção Primária à Saúde, sendo hoje um dos grandes desafios para a consolidação de uma Atenção Primária à Saúde de qualidade. Para isso, os Programas de Residência Médicas são o “padrão-ouro” para esta formação. O programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade de um município paulista nasce neste contexto iniciando suas atividades em 2014. Objetivos: caracterizar o programa de Residência Médica a partir da perspectiva de sua coordenação, identificando seus princípios e pressupostos; mapear e apreender a percepção dos residentes quanto ao seu processo de formação, relacionando suas expectativas/motivações com a vivência na residência; mapear e apreender a percepção dos preceptores quanto formação dos médicos residentes, identificando potências e desafios do projeto pedagógico da residência. Método: foi utilizada a metodologia de pesquisa qualitativa. A produção de dados foi construída a partir da Triangulação de Métodos, abrangendo entrevistas semiestruturadas, construção de narrativas e grupo focal. O campo de estudo é o programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade em um município paulista. A análise de dados foi empreendida com base na análise de conteúdo, do tipo “temática”. Resultados e discussão: a tessitura analítica focalizou a residência em Medicina de Família e Comunidade: projeto, potências e desafios. No âmbito do projeto político-pedagógico da residência, destacamos a preceptoria em tempo integral e de qualidade e a residência em rede como pressupostos fundamentais. No que se refere às potências do projeto pedagógico, discutimos as transformações positivas ocorridas na rede de saúde do município, a complementação da bolsa de residência pelo município, a qualidade da formação dos residentes e a credibilidade e a visibilidade atingidas pelo programa estudado. Como desafios do projeto pedagógico foram discutidas a construção da autonomia dos residentes e a manutenção do projeto pedagógico em relação às mudanças políticas no município. Considerações finais: os dados levantados na literatura e produzidos nesta pesquisa nos mostram a importância do investimento na formação de profissionais para a atuação no Sistema Único de saúde, em especial na Atenção Primária à saúde. O presente estudo pretende contribuir para a expansão e a qualificação dos programas de residência em Medicina de Família e Comunidade no país. |