Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Villamarin, Fernanda Helena Marrocos Leite [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58855
|
Resumo: |
Introdução: Cada vez mais, tem-se investigado a influência do ambiente social e construído no estado de saúde dos indivíduos. Objetivo: Analisar as relações entre fatores ambientais relacionados ao acesso e disponibilidade de alimentos e o consumo de alimentos ultraprocessados por crianças menores de dez anos, residentes no município de Santos. Métodos: O estudo apresentou delineamento transversal e parcialmente ecológico, com um componente de base domiciliar e um componente ambiental. Nos domicílios investigou-se o consumo alimentar habitual de 528 crianças menores de dez anos e, no componente ambiental, realizou-se entrevista em 672 comércios. Os padrões de consumo alimentar segundo o processamento industrial dos alimentos ingeridos foram verificados pela análise de cluster. A análise de regressão avaliou a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o estado nutricional das crianças avaliadas. Para a investigação do efeito de variáveis ambientais no consumo de alimentos ultraprocessados utilizou-se a análise multinível. Resultados: Foram identificados dois agrupamentos de crianças que consumiam alimentos com diferentes graus de processamento industrial. A proporção de consumo de alimentos ultraprocessados associou-se positivamente com o IMC/idade das crianças avaliadas. Quanto maior a disponibilidade de alimentos ultraprocessados nos comércios localizados em um buffer de 500m do centroide do setor censitário, maior a proporção de consumo desses alimentos e menor a ingestão de alimentos minimamente processados pelas crianças avaliadas. Conclusão: O consumo de alimentos ultraprocessados tem impacto sobre o estado nutricional dos indivíduos e a oferta desses alimentos na vizinhança relaciona-se positivamente com a proporção de consumo desses alimentos. |