Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garcez, Fabiano Fernandes [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/64043
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Resumo: |
A presente dissertação discute duas décadas de produção crítica sobre o que seja a poesia contemporânea a fim de identificar os aspectos históricos e culturais que mobilizam a crítica contemporânea sobre essa produção. A ideia foi pensar a poesia contemporânea no ponto em que se verifica a influência de conceitos modernistas em sua produção e em sua recepção crítica. Para tanto, propusemos um levantamento e posterior análise das narrativas crítico-historiográficas, ou seja, os critérios de escolha empregados pelos estudiosos, tanto para selecionar os poetas quanto os temas. Além disso, procura-se identificar a influência do legado modernista nesse processo, justamente às vésperas do centenário do marco histórico: a Semana de Arte Moderna de 22. Faz-se necessário identificar quais aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais mobilizam essa crítica, tanto para valorizar ou ignorar certos extratos da poesia contemporânea como para verificar o quanto a poesia publicada no início do século XXI é reverberação criativa ou diluição repetitiva da tradição modernista do século XX. Assim, eis a pergunta a que esta dissertação se propõe a responder: Estamos diante de uma nova proposta estética e linguística, uma vez que a compreensão do contemporâneo não se dá, apenas, pela interpretação dos fatos históricos e sociais, mas, também, pela arte produzida pela sociedade e seus indivíduos? A arte pode refletir o presente e influenciar os rumos desse mesmo presente, sem precisar esquecer do passado modernista, bem como negar o presente ou o futuro. Nas palavras do poeta Carlos Ávila, a poesia do amanhã dependerá dos resultados da poesia de hoje, das linhas de produção textual que estão em movimento ou se delineando no momento, a se crer ainda na noção do processo histórico. Desse modo, compreender a poesia do século XXI é, portanto, um caminho de elucidação e de tomada de consciência do tempo presente. |