Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Patrícia Maria Pereira de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71408
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Resumo: |
A doença renal crônica (DRC) está em expansão em todo mundo. Diante do cenário atual da DRC, que desponta como um grave problema de saúde pública, e grande impacto humano, clínico, econômico e social, numa conjuntura de múltiplos adoecimentos crônicos; ações legais do Ministério da Saúde por meio da coordenadoria-geral da Secretária de Atenção à Saúde, como órgão gestor do Sistema Único de Saúde no nível federal, que coloca o cuidado do regime de responsabilidade compartilhada com os demais e diferentes níveis do Sistema, estado e municípios, e informa que de acordo com o princípio da descentralização o processo de credenciamento e solicitação de habilitação dos serviços de nefrologia deve ser realizado pelo gestor Estadual o qual deve estabelecer os fluxos assistenciais locais, respeitando as competências das três esferas de gestão. Objetivo: Identificar fragilidades, barreiras e oportunidades frente aos arranjos organizacionais pactuados e operacionalizados no cuidado da pessoa portadora de DRC não dialítica no Brasil. Método: A pesquisa é classificada quanto aos seus objetivos como descritiva. Em relação ao método, caracteriza-se como uma pesquisa avaliativa com abordagem tipo quantitativa e qualitativa, método misto em saúde para o modelo de cuidado da pessoa portadora de DRC em estágio não dialítico. Resultado: Observou-se que 55% dos nefrologistas com atuação assistencial exclusiva (n=20 desconhecem a Portaria n°1675, de junho de 2018, responsável pela organização e financiamento da linha de cuidado da pessoa com DRC. Dos que conheciam essa normativa (45%), 20% deles tinham conhecimento sobre o termo “apoio matricial” e 15% confirmaram experiência na atuação do matriciamento. Por sua vez, entre os gestores entrevistados, todos conheciam a Portaria e o termo “apoio matricial”, apesar de apenas um deles referir experiência na atuação do apoio matricial junto à atenção primária à saúde APS. Discussão e Conclusão: A oportunidade idenificada pelos entrevistados para melhoria do modelo de cuidado da DRC, refere-se à implementação de um modelo híbrido de cuidado (presencial e digital). O cuidado compartilhado (apoio matricial), elo fundamental da linha de cuidado da DRC, não está implantado em nosso meio. Parcela significativa dos profissionais assistentes não conheciam ou não realizavam matriciamento da APS. Os gestores públicos da Linha de Cuidado da DRC, embora conhecessem as principais normas vigentes, nunca tiveram experiência com cuidado compartilhado. |