Educação inclusiva e educação em Saúde: um estudo periódico integração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Carmona, Margaret Passos [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20718
Resumo: Esta pesquisa assumiu como objetivo analisar as relações entre Educação Inclusiva e Educação em Saúde a partir de artigos publicados no periódico Integração, no período 1997-2002. No âmbito dos objetivos específicos, pretendeu-se identificar concepções de Educação Inclusiva veiculadas nesses artigos; apreender as relações entre Saúde e Educação presentes e mapear como a temática Saúde está inserida na produção científica analisada. O referencial teórico apresentou os interlocutores centrais da pesquisa, privilegiando as posições relativas à Educação Especial, Educação Inclusiva, Inclusão e Educação em Saúde. A metodologia compreendeu uma análise documental dos artigos publicados na seção “Enfoque” da revista Integração. No processamento e interpretação dos dados privilegiou-se a análise temática, entendida como caminho de apreensão dos sentidos que compõem os olhares assumidos nos artigos. Os resultados foram agrupados em quatro núcleos: Educação como Prática Social; Inclusão: da integração ao reconhecimento das diferenças; Educação Inclusiva: em construção uma proposta de transformação e Saúde: uma questão de deficiência. Articular Educação Inclusiva e Educação em Saúde pode significar um avanço nas práticas de promoção de uma vida pensada coletivamente e de uma sociedade transformadora, na medida em que se opere a ruptura com a visão biologicista do processo saúde-doença, contribuindo na construção de uma cultura que trate os dois campos como processos humanos de atenção e proteção à vida, fortalecendo o direito de ser aceito, cuidado, respeitado. Precisa-se investir em relações mais problematizadoras e críticas, ampliando os referenciais de pensar e fazer saúde e educação na realidade e colaborando para a concretização de uma escola que, sem negar o acesso aos conhecimentos escolares sistematizados, se paute em relações de respeito, tolerância, diversidade, parceria e ética. Uma escola que, sendo um mundo singular, possa representar encontros de vários mundos, de vários sujeitos, de várias culturas e possibilidades.